12 agosto 2016
António Aragão e a Defesa do Património Insular, by Jorge Valdemar Guerra, in Margem, Câmara Municipal do Funchal, Maio de 2011
INCÚRIA
Ao longo do século XVII, as casas em madeira e colmo foram sendo progressivamente substituídas por construções de pedra e cal com cobertura em telha, tornando mais difícil a propagação das chamas. Ardia pontualmente, aqui ou ali, uma casa sobrada, mas a ossatura de alvenaria ficava de pé e o corpo da cidade sobrevivia. Os incêndios continuaram, porém, a devastar a periferia, despojada da sua vegetação endémica e mais resistente ao fogo. O padre Augusto da Silva dá-nos conta do monstruoso incêndio que no verão de 1919, varreu o perímetro do Funchal: «no Monte e em São Roque, tomou proporções verdadeiramente assustadoras, abrangendo uma área de alguns quilómetros e ameaçando destruir um grande número de habitações». As semelhanças com o que se passou nestes últimos dias é gritante. Será que nada pode ser feito fazer para prevenir este tipo de tragédias? Pode.
Trata-se, em primeiro lugar, como, aliás, já referiu o Presidente da República, de um problema de ordenamento do território e planeamento urbano. O Funchal foi uma cidade que cresceu desordenadamente nas suas periferias altas: acessos difíceis, arruamentos estreitos, construções em contacto com florestação desadequada. Teria sido necessária uma persistente política de requalificação urbana destas áreas. Infelizmente, pouco ou nada foi feito nas últimas décadas. Em segundo lugar, ficou claro que é através dos edifícios devolutos (alguns propriedade do Governo Regional...), com os logradouros abandonados e os telhados semi-arruinados, que o fogo penetra na antiga cidade de intramuros, como agora aconteceu na freguesia de São Pedro. Infelizmente, nunca existiu, no Funchal, uma verdadeira política de reabilitação urbana.
Por último: quando a situação é de emergência é bom que exista um comando centralizado que fale a uma só voz através dos meios de comunicação social, mantendo a população informada e dando instruções precisas, a intervalos regulares, sobre os procedimentos a tomar. O que ouvimos, porém, foi uma desconexa cacofonia a que não é alheia a fome de protagonismo político. Exceptuando as condições atmosféricas, nada disto é inevitável. Damos-lhe o nome de incúria.
04 agosto 2016
Vida e Obra de António Aragão (resumo biográfico)
António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia nasceu em Portugal, na ilha da Madeira, em São Vicente, a 22 de Setembro de 1921. Faleceu no Funchal a 11 de Agosto de 2008. Cedo quebrou as barreiras do isolamento geográfico para alcandorar-se aos palcos académicos e depois ganhar, com elevado mérito, estética, arte e técnica, um lugar de vanguarda na Cultura portuguesa.
Licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e em Biblioteconomia e Arquivismo pela Universidade de Coimbra. Estudou Etnografia e Museologia em Paris, sob a orientação do Director do Conselho Internacional de Museus da UNESCO. Cursou no Instituto Central de Restauro de Roma, onde se especializou em restauro de obras de Arte e estagiou no laboratório de restauro do Vaticano. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris e Roma.
Homem de criatividade rica, irrequieto, polémico, inconformado, por vezes excêntrico até, deixou a sua marca pessoal indelével por onde passou. Era difícil não dar por ele quando metia mãos à obra, quer fosse na investigação da história e da etnografia, quer quando esculpia, pintava ou escrevia. A proporção do acervo que legou a Portugal, e em particular à Madeira, é muito mais rico, em quantidade e qualidade, do que o reconhecimento e merecimento que devia ter recebido da região e do país. Desse ponto de vista, ainda está por fazer-se a verdadeira homenagem a António Aragão, apesar de, ainda em vida e num gesto essencial, ter recebido da Câmara Municipal do Funchal uma rua da cidade com o seu nome.
Foi Director do Arquivo Regional da Madeira, e também Director do Museu da Quinta das Cruzes (Funchal). Era irmão de Ruth Aragão de Carvalho, falecida esposa do actor Ruy de Carvalho. É pai de Marcos Aragão Correia, conhecido Advogado, Activista e Autor.
Como investigador da História da Madeira, publicou: Os Pelourinhos da Madeira, Funchal, 1959; O Museu da Quinta das Cruzes, Funchal, 1970; Para a História do Funchal - Pequenos passos da sua memória, Funchal, 1979; A Madeira vista por estrangeiros, 1455-1700, Funchal, 1981; As armas da cidade do Funchal no curso da sua História, Funchal, 1984; Para a História do Funchal - 2ª Edição revista e aumentada, Funchal, 1987; O espírito do lugar - A cidade do Funchal, Lisboa, 1992.
Dos estudos realizados destaca-se as escavações no lugar do Aeroporto, onde se erguia antes o Convento quinhentista de Nossa Senhora da Piedade, Santa Cruz, 1961.
Das escavações feitas resultou o levantamento da planta geral deste Convento Franciscano e o estudo das suas características tipológicas, além da exumação de variado espólio, do qual se destaca grande diversidade de padrões de azulejaria hispano-mourisca ou mudéjar, proveniente do Sul de Espanha, e também múltiplos exemplares de azulejaria portuguesa seiscentista e de setecentos, assim como elementos primitivos em cantaria lavrada – portais do convento, janelas, arco triunfal da igreja, condutas de águas, lajes tumulares, pavimentos, hoje depositado nos jardins da Quinta Revoredo, Casa da Cultura de Santa Cruz.
Todos os trabalhos foram devidamente documentados com plantas rigorosas, desenhos e fotografias. Este trabalho encomendado pela Junta Geral do Distrito do Funchal foi entregue nesta Instituição e, por sua vez, na época, depositado, em parte, no Museu Quinta das Cruzes.
Na área da Etnografia efectuou amplas recolhas ao nível da música tradicional da Madeira e do Porto Santo, em 1973, em colaboração com o professor e músico Artur Andrade, com divulgação em 2 discos LP em 1984.
Na área da literatura participou em acções colectivas, antologias, e outras manifestações significativas: Poesia Experimental, 1964 e 1966 (cadernos de que é fundador); Visopoemas, 1965; Ortofonias (com E.M. Melo e Castro), 1965; Operação I, 1967; Hidra I, 1968; Hidra 2, 1969; Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, 1971; Antologia da Poesia Concreta em Portugal, 1973; Antologia da Poesia Visual Europeia, 1976; Antologia da Poesia Portuguesa, 1940-1977, 1979; Antologia da Poesia Surrealista em Portugal; OVO/POVO, 1978 Lisboa e 1980 Coimbra; PO.EX. 80, Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa, 1980 e 1981; Filigrama. (Revista de expansão internacional), co-fundador, 1981, Funchal; Líricas portuguesas. Antologia, 1983; Poemografias, 1985; I Festival Internacional Poesia Viva, 1987, Figueira da Foz; Poesia: outras escritas, Novos suportes, 1988, Setúbal; Electroarte, Vala Comum. Lisboa. 1994.
A nível internacional realça-se a sua participação em Sevilha, 1980; em 1982, Itália e Brasil; 1983, Cuenca; 1984, Comuna de Milão, Itália; 1984, São Francisco, U.S.A. e Espanha (Barcelona); 1985, Israel e New York; 1986, México e Sevilha; 1987, México e França; 1989, Itália e Paris; 1990, Siegen, Alemanha, México e Washington.; e 1992, Madrid.
Colaborou em diversas manifestações de Mail-Art and Exchange, divulgando os seus trabalhos em revistas da especialidade.
Escreveu no Comércio do Funchal; Línea Sud, Nápoles; Letras e Artes, Lisboa; Express; Colóquio-Artes / Fundação Calouste Gulbenkian; Diário de Notícias, Lisboa; Comércio do Porto; Espaço Arte, I.S.A.P.M.; Diário de Notícias, Madeira.
Na ficção destaque para: Romance de Izmorfismo, 1964; Um buraco na boca, 1971; Os 3 Farros (com Alberto Pimenta), 1984; Textos do Apocalipse, 1992.
Na área da poesia referência para: Poema primeiro, 1962; Folhema I e Folhema 2, 1966; Mais excta mente p(r)o(bl)emas, 1968; Poema azul e branco, 1971; Os Bancos, 1975; Poesia espacial POVO/OVO (áudio-visual), 1977; Metanemas, 1981; Pátria, Couves, deus, etc, com Tesão, Política, Detergentes, etc, 1993; Joyciaba. In Joycina, 1982.
Para teatro escreveu o Desastre NU, em 1980, que foi Prémio Nacional.
Como artista plástico destacou-se tanto na pintura como na escultura. Na área da escultura realce para a Santa Ana, em cantaria rija, na Câmara Municipal de Santana, 1959; o Padrão das Descobertas - Monumento alusivo ao V centenário da morte do Infante D. Henrique, escultura em cantaria rija, integrada no projecto do arquitecto Chorão Ramalho, Porto Santo, 1960; Baixos–relevos, 2 grandes painéis em cerâmica policroma, alusivos à faina marítima e à actividade agrícola, Mercado Municipal de Santa Cruz, 1962.
Na área da pintura tornou-se conhecido desde a década de 40, pelas diversas temáticas abordadas e exploração de técnicas diferenciadas. Realizou várias exposições em Portugal (Galeria Divulgação, Quadrante, Galeria III, Galeria Diferença, Fundação Calouste Gubenkian – II Exposição de Pintura Portuguesa) e no estrangeiro – Espanha (Madrid, Sevilha, Barcelona); México; França (Paris); Itália (Roma e Turim); encontrando-se representado em muitas colecções particulares e oficiais em numerosos Países, inclusivamente na Fundação Serralves em Portugal.
António Aragão concretizou um projecto artístico contemporâneo baseado em novas tecnologias, numa casa que lhe pertenceu, situada na Lapa, em Lisboa. O projecto enquadrava uma "associação de educação popular" com uma galeria de arte vanguardista, ao qual foi atribuído o MECENATO pela Secretaria de Estado da Cultura.
Antes da doença prolongada de que padeceu até à sua morte, António Aragão, de volta ao Funchal, pintou os seus últimos quadros, que constituíram uma série à qual intitulou "Os monstros", uma verdadeira crítica corrosiva à hipocrisia dominante na sociedade.
As últimas exposições individuais de António Aragão foram realizadas na Madeira.
Comissariadas por António Rodrigues, a antepenúltima, em Abril de 1996, na Casa da Cultura de Santa Cruz, integrou 16 dos seus últimos quadros, e ainda uma selecção retrospectiva de 13 trabalhos, em diferentes técnicas, realizados nas décadas de 50 e 60 do século XX. A penúltima, Exposição Retrospectiva, teve lugar na “Casa da Luz”, no Funchal.
A última exposição de António Aragão antes da sua morte, ocorreu no Museu de Arte Contemporânea da Madeira (Forte de São Tiago, Funchal).
Depois do seu falecimento, António Aragão foi lembrado em diversas exposições colectivas que tiveram lugar em diversos Países, e numa grande exposição individual na sua terra natal (Madeira), organizada pela Galeria dos Prazeres em 2010, que preencheu ambas as salas desta Galeria de Arte em Fevereiro e Março desse ano.
A família de António Aragão doou ao Arquivo Regional da Madeira grande parte do seu Espólio Histórico.
Em Fevereiro de 2015, a Câmara Municipal do Funchal anunciou publicamente que iria criar um Museu sobre António Aragão, com numerosas Obras adquiridas do seu preciosíssimo Espólio Artístico.
No dia 1 de Julho de 2015, o Governo Regional da Madeira atribuiu a António Aragão, a título póstumo, a Insígnia Autonómica de Distinção - Cordão.
«António Aragão é uma das grandes figuras da Cultura portuguesa do século XX. É dele, por exemplo, o motivo da fachada da Escola Francisco Franco, tendo deixado ainda magníficas cerâmicas - isto para além de ter sido um grande Historiador, sendo de salientar o seu grande trabalho como Director do Arquivo Regional da Madeira na década de setenta.»
Rui Carita, Professor Catedrático de História e Coronel do Exército Português.
31 julho 2016
António Aragão: grande impulsionador da Cultura na Madeira
30 julho 2016
28 junho 2016
Livraria Esperança divulga António Aragão
A Livraria Esperança é a única livraria Portuguesa que ainda possui em stock títulos raríssimos de António Aragão, recebendo numerosas encomendas nacionais e internacionais de vários destes títulos.
António Aragão foi um dos maiores vultos da Cultura Portuguesa do século XX, e também segundo a opinião de vários especialistas, a maior personalidade de sempre da Cultura Madeirense.
Foi Poeta (pioneiro na Poesia Experimental Portuguesa), Romancista, Dramaturgo, Escultor, Pintor, Etnógrafo, tendo também desempenhado um papel fundamental como Historiador, principalmente no campo da História da Madeira, obtendo amplo reconhecimento internacional nas diversas áreas em que trabalhou.
O resumo biográfico de António Aragão, em Português, pode ser consultado em:
www.aragao.info/2010/04/vida-e-obra-de-antonio-aragao.html
Em Inglês em:
www.aragao.info/2014/12/antonio-aragao-english-biography.html
Para saber quais os títulos de António Aragão ainda disponíveis e efectuar encomendas por favor contactar a Livraria Esperança:
Fundação Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal – Portugal
Telefone: (+351) 291 221 116
Fax: (+351) 291 221 348
Email: geral@livraria-esperanca.pt
Website: livraria-esperanca.pt
Esta campanha termina no dia 31 de Julho de 2016 e está limitada ao stock existente.
05 maio 2016
Poesia Experimental Portuguesa: Contextos, Ensaios, Entrevistas, Metodologias.
Organização: Prof. Dr. Rui Torres
Este livro contém alguns dos resultados do projecto "PO.EX 70-80 - Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa", financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia com fundos da União Europeia, o qual teve como Investigador Responsável o Prof. Dr. Rui Torres, e como Instituição Proponente a Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa (FECFP). O Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa está disponível em http://www.po-ex.net.
30 abril 2016
ESTADO, POLÍCIA, TRIBUNAIS: CULTURA CRIMINOLÓGICA EM PORTUGAL.
Prof. Dr. José Martins Barra da Costa
26 abril 2016
Estudo de Prospecção e Defesa da Paisagem Urbana do Funchal, de António Aragão
A avaliar pela quantidade de edifícios históricos desfigurados ou em ruínas na Região é de crer que existe entre nós um considerável desconhecimento do seu significado. É esse desconhecimento que a Delegação da Madeira da Ordem dos Arquitectos tem procurado combater, promovendo debates, conferências e exposições onde se pretende divulgar o nosso património imóvel. Infelizmente, nem sempre os meios que temos ao nosso alcance nos permitem fazer o que ambicionávamos e nem sempre aqueles que mais beneficiariam destas acções tem comparecido. Assim sendo, e para evitar que esta preciosa herança se continue a degradar, a Delegação, ao abrigo do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, irá dar início a um processo de classificação de vários edifícios do Funchal.
Alguns deles foram levantados em 1966 pelo Dr. António Aragão no seu Estudo de Prospecção e Defesa da Paisagem Urbana do Funchal - como é o caso, por exemplo, da belíssima construção do séc XVIII, hoje em ruínas, que podemos ver na imagem; exemplares, mais recentes, como o Mercado dos Lavradores e o Liceu Jaime Moniz, peças maiores da arquitectura do primeiro modernismo português, ou a Capela-Ossário do Cemitério de Nossa Senhora das Angústias, projectada em 1951 por Chorão Ramalho, serão também objecto do nosso interesse; finalmente, alguns conjuntos urbanos, essenciais para a preservação do carácter da cidade do Funchal, como sejam a R. dos Ilhéus ou os antigos caminhos dos Saltos, do Monte e da Torrinha, merecerão também a nossa atenção.
Uma vez aberto o procedimento de classificação, estes edifícios ficarão abrangidos por um regime de suspensão de licenças para a realização de obras, isto é, dependentes da prévia autorização da DRC para as executar. Mão amiga e culturalmente avisada poderá, então, guiar promotores públicos e privados na realização dessas mesmas obras, que tão necessárias são à sua preservação. Esta iniciativa contará, estou certo disso, com o apoio de todos os partidos e instituições que gerem o nosso património. É tempo de nos começarmos a preocupar (e a orgulhar!) com a herança que os nossos antepassados nos legaram porque dela depende a nossa identidade e bem estar. Dela depende o futuro da Madeira como destino turístico e o nosso destino como comunidade civilizada.
in Diário de Notícias Madeira, 06 Abril 2016
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/opiniao/579210-o-valor-do-que-herdamos
Poesia Experimental Portuguesa: "Ó!", in Porta-Voz, de Américo Rodrigues
30 março 2016
Em Legítima Defesa: António Aragão
03 outubro 2015
"António Aragão: Pintura e escultura", por Prof. Dr. Rui Carita
01 outubro 2015
Poema de António Aragão: "Congresso. IVA. Satélite. Etc."
afinal é difícil dizer. é difícil em conta corrente e com o tesão que trago. por isso mesmo guardo o timing doutra ocasião pendurado no guarda-fato. então
o governo que diga. o governo que faça. para já não é possível este preço blindado do infinito. é sempre difícil sem crédito. entretanto
(diga-se) há sumos de fruta e o universo enlatado sem conservantes pode ser de boa marca.
mas parece falso. o governo que diga. o governo que faça. de facto sufoca. depois apareceu o défice estratégico e a privatização bonificada com pissas e o caso imenso das hortaliças. meu Deus será que já nada interessa? realmente recordo a foda virtuosa da vaca e a pátria sentada em feed-back, ou será mesmo o que não interessa? porra! estou farto! (acredita querida acredita) cheguei ao top. mas
talvez outro congresso talvez faça falta. ou então o governo que diga. o governo que faça. e suas excelências que resolvam outro hino para entesar a malta com mais outra pátria.
e porque não outra guerra com infra-estruturas e outro buraco do ozono e napalm e outro sol apodrecendo na televisão para ser mais estratégico? então
permaneço mais sindical e democrático no terror deste fim de tarde: com pássaros já gastos e o teu corpo decorado com assombros de peixes.
sem dúvida que é difícil. embora talvez mais autárquico.
mas
para já (acredita querida acredita) custa sempre olhar a dificuldade do teu olhar de nata.
01 julho 2015
António Aragão recebeu a título póstumo Insígnia Autonómica de Distinção - Cordão
A Distinção foi recebida pela Dra. Teresa Brazão, em representação do Dr. Marcos Aragão Correia.
11 junho 2015
António Aragão homenageado pela Região Autónoma da Madeira com a Insígnia Autonómica de Distinção – Cordão
A Família de António Aragão (Marcos Aragão Correia (Filho), Anabel Aragão Correia (Nora) e Maria Aragão Correia (Neta)) agradece a justíssima homenagem ao seu Pai / Sogro / Avô.
António Aragão nunca procurou reconhecimento de nenhum tipo, pois trabalhava pelo prazer de trabalhar; mas todo o reconhecimento constitui a valorização desse mesmo trabalho por quem ele era tão dedicado e apaixonado.
E assim sendo, um muito obrigado em nome de António Aragão.
A Família de António Aragão.
05 junho 2015
Edições Guilhotina lança Colecção António Aragão
A coordenação da colecção António Aragão da Edições Guilhotina está a cargo da Dra. Diana Pimentel, Professora da Universidade da Madeira, a qual beneficiou da doação de quase todo o espólio literário de António Aragão, no seguimento de contrato assinado com a Família do Autor.
04 junho 2015
"Animal Farm", de George Orwell
23 maio 2015
Breve nota sobre a visão política de António Aragão
Breve nota sobre a visão política de António Aragão
Nestes tempos conturbados, cabe fazer uma nota relativamente à posição política de António Aragão. António Aragão, como Homem defensor da Liberdade, era completamente contrário a todos os regimes autoritários. Numa das raras entrevistas que acedeu conceder à televisão, António Aragão iguala o fascismo português salazarista ao comunismo soviético, qualificando claramente ambos como Estados ditatoriais (documentário sobre António Aragão produzido pela RTP em 1994, minuto 16.30, http://www.youtube.com/watch?v=c6LWST35Df4). De facto, para António Aragão nazismo e comunismo eram a mesma coisa com nomes diferentes, o nacional-socialismo e o internacional-socialismo. Embora no seu círculo de amigos existissem pessoas que perfilhavam a ideologia comunista, António Aragão sempre combateu, directa e indirectamente, na sua Obra e em todas as suas intervenções, todas as fórmulas políticas em que o Estado revestisse uma presença forte na sociedade. E tanto no nazismo como no comunismo, o Estado é omnipresente. Encontrando-se Portugal, desde há vários anos, em crise económica, cabe divulgar a presente nota, de modo a combater os oportunismos políticos que se tentam aproveitar do nome de António Aragão para fins obscuros. Na verdade, António Aragão nunca apoiou nem apoiaria nunca, partidos comunistas, nazistas ou de outras ideologias semelhantes. Os partidos comunistas, embora não tendo representatividade nas sociedades desenvolvidas - como é o caso da União Europeia, ambicionam chegar ao poder, ou pelo voto (meio impossível dada a discordância da maioria da população) ou por um golpe de Estado, para instalarem uma hedionda ditadura criminosa e sanguinária, em que os Direitos Humanos são destruídos na sua totalidade, e em que o poder do Estado assume dimensões absolutamente perversas, condenando todo o povo à miséria, à excepção de um pequeno grupo constituído pelos próprios líderes malévolos do Estado, ou seja, do partido único, os quais vivem no maior luxo e ostentação às custas da ditadura que implantaram. O ataque à liberdade é tão destrutivo, que nem a liberdade de pensar é permitida; inclusivamente a liberdade religiosa, tal como acontece nos Estados islâmicos radicais, é aniquilada por completo. A António Aragão repugnava e enojava por completo tais ideologias. Por ser um Libertário Individualista, António Aragão defendia uma sociedade em que a soberania do Estado existisse com o único objectivo de defender a soberania dos Indivíduos. E não o contrário. Estados ditatoriais ou mais interventivos não reconhecem o Indivíduo como essencial, mas sim diluem-no no todo, sendo o Indivíduo apenas um meio de servir a vontade dos líderes do Estado. Este nefasto modelo de Estado é vigorosamente combatido por António Aragão em toda a sua Obra. Vale a pena lembrar as lições da História, também tão bem resumidas neste documentário de grande qualidade que se recomenda: The Soviet Story (A História Soviética, com legendas disponíveis em Português). Porquanto é a Liberdade de todos nós que está em causa.
Marcos Aragão Correia (único Filho de António Aragão).
14 maio 2015
Documentário sobre António Aragão, produzido pela RTP em 1994
Câmara Municipal do Funchal vai criar museu com obras de António Aragão
CMF investe 166 mil euros para comprar
mais de 100 obras de Aragão
CMF também quer criar futuramente um espaço de exposição sobre António Aragão
Oito quadros, uma escultura, pinturas a óleo, um lote com diversos documentos de pesquisa, cartas, dedicatórias, textos, poemas e correspondência trocada com diversos autores e até um quadro com técnica mista da autoria de Herberto Helder, poeta madeirense recentemente falecido, são algumas das mais de 100 obras e objectos seleccionados (veja a lista completa no quadro) para aquisição pela Câmara Municipal do Funchal, pertencentes a António Aragão.
Recorde-se que, em Fevereiro, o espólio de António Aragão, figura ímpar da Cultura Madeira (pintor, escultor, escritor, historiador e investigador madeirense), foi colocado à venda em leilão público, isto depois de o anterior Governo Regional de Alberto João Jardim ter recusado uma proposta para o adquirir na totalidade por 500 mil euros. O leilão, realizado na Agência Mouraria, acabaria por ser um dos mais concorridos dos últimos anos, tendo sido vendidas 30% das peças do espólio.
Nessa altura, a Câmara Municipal do Funchal demonstrou interesse em adquirir algumas peças de António Aragão e no dia 26 de Fevereiro, por unanimidade, a autarquia aprovou, em reunião camarária, a proposta (feita pelo CDS/PP) para a aquisição de parte do espólio do artista madeirense.
“Sendo o Funchal um município turístico e assumindo esta actividade grande importância económica, importar desencadear esforços no sentido de aumentar e diversificar a oferta cultural, enriquecendo-a através do contributo dos grandes vultos da cultura do século XX, como o é António Aragão”, começa por referir a autarquia no texto da proposta de aquisição de 21 obras que hoje será votada na reunião da CMF.
E lembra que a CMF já homenageou António Aragão atribuindo o seu nome a uma rua da cidade e “agora presenteia toda a comunidade, local e forasteira, com a possibilidade de privar com parte do seu espólio que, em tempo e local próprio, será catalogado e exposto ao público”.
Mais do que um tributo à sua pessoa e à sua obra, “com esta aquisição o município do Funchal tem por objectivo criar um espaço de exposição e interacção, através do qual será possível manter vivo o seu nome e conhecer melhor a sua obra. Na verdade, o contributo que António Aragão deu à cultura é vasto mas, porventura, pouco divulgado pelo que importa reverter essa realidade”, salienta a CMF.
A autarquia deixa claro que “a história é feita de momentos e o município do Funchal reconhece que este é um momento que não pode deixar passar e assim marcar a história do município enriquecendo-o culturalmente”.
E termina frisando que as obras que o município se propõe adquirir estão elencadas numa lista e resultam de uma selecção feita pelo museólogo Francisco Clode de Sousa e baseada em dois critérios fundamentais: “Por um lado, as que retratam o homem enquanto indivíduo e enquanto artista, completo e versatilidade, e por outro, obras que evidenciam a sua relação com o Funchal e valorizem o acervo museológico da cidade”.
in Diário de Notícias Madeira, 14 de Maio de 2015
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/516328/5-sentidos/516340-cmf-investe-166-mil-euros-para-comprar-mais-de-100-obras-de
06 abril 2015
Bibliografia de António Aragão - Linha temporal interactiva
Arquivo Digital da PO.EX
O Arquivo Digital da PO.EX resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela União Europeia.
http://po-ex.net/taxonomia/transtextualidades/metatextualidades-alografas/antonio-aragao-bibliografia
21 março 2015
Universidade Fernando Pessoa lança revista Cibertextualidades sobre António Aragão
Cibertextualidades
Estudos sobre António Aragão
Publicação da Universidade Fernando Pessoa
Organização do Prof. Dr. Rui Torres
http://www.po-ex.net/pdfs/cibertextualidades7_hq.pdf
Livraria Esperança divulga títulos raros de António Aragão
Livraria Esperança disponibiliza títulos raros de António Aragão
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal - Portugal
Telefone: (351) 291 221 116
Fax: (351) 291 221 348
28 fevereiro 2015
Câmara Municipal do Funchal adquire espólio de António Aragão
CMF vai adquirir parte do espólio de Aragão
A proposta de aquisição do espólio do artista madeirense partiu do CDS-PP
“António Aragão é reconhecido [na Madeira], a pessoa e a obra, e face ao conhecimento de que obras da sua autoria estão para ser vendidas, a Câmara Municipal do Funchal não podia ficar indiferente”, salientou Paulo Cafôfo no final da reunião de câmara de ontem.
A proposta de aquisição de parte do espólio do artista partiu do CDS-PP na autarquia.
O espólio de António Aragão (pintor, escultor, escritor, historiador e investigador madeirense) foi posto à venda em leilão, depois de o Governo Regional ter recusado uma proposta para o adquirir.
Estava avaliado em 500 mil euros, sendo que cerca de 30% foi vendido no leilão que se realizou no Funchal, no passado fim-de-semana, e que foi um dos mais concorridos dos últimos anos.
“Não sabemos qual o número de peças que está disponível para aquisição, mas vamos desencadear o processo, tentando adquirir aquelas que tenham interesse museológico para o Funchal”, disse Paulo Cafôfo, explicando que o próximo passo será realizar uma peritagem e avaliação do espólio.
O autarca recusou, no entanto, informar qual verba que a câmara municipal dispõe para a investir na operação.
“Não podemos falar de valores enquanto não tivermos conhecimento das peças que ainda estão disponíveis, da peritagem e da avaliação que forem feitas”, declarou Paulo Cafôfo.
in Diário de Notícias Madeira, 27 de Fevereiro de 2015
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/501168/politica/501223-cmf-vai-adquirir-parte-%07do-espolio-de-aragao
Espólio de Aragão
Também devido a esse vosso interesse, conseguimos o interesse da Câmara Municipal do Funchal, em unanimidade e após proposta do CDS, o que muito nos satisfaz.
Nunca é demais lembrar que temos tudo feito para salvaguardar o interesse público deste valioso espólio. Assim:
1.º - Todo o espólio histórico do meu pai foi doado, há já vários anos, ao Arquivo Regional da Madeira, ou seja, os estudos sobre História da Madeira; contudo, até ao momento, não temos conhecimento de nenhuma iniciativa da RAM que visasse trabalhar sobre esse mesmo espólio;
2.º - Após o falecimento da minha mãe, doei todo o espólio literário, com isto refiro-me aos manuscritos éditos e inéditos de prosa e poesia do meu pai, e ainda quase toda a correspondência entre o meu pai e artistas e escritores nacionais e internacionais, à Professora Diana Pimentel, que conseguiu uma licença sabática da UMA (de pelo menos 1 ano) para trabalhar em exclusivo neste vasto espólio literário, publicá-lo e elaborar ensaios sobre o mesmo; tudo isto com compromisso contratual;
3º - O restante espólio só foi levado a leilão devido ao total desinteresse de Alberto João Jardim;
4º - Contudo, no âmbito do leilão, foi exigido que a idoneidade dos compradores fosse apurada, e os seus contactos guardados, de modo a poder, mais tarde, reunir novamente o espólio caso haja oportunidade;
5º - A colecção de quadros “Os monstros”, últimas pinturas do meu pai, não foram levadas a leilão, estando neste momento a ser negociadas com museus de arte contemporânea europeus, nomeadamente com a Tate Gallery (que já manifestou interesse).
Além do mais, com todos os alertas por nós lançados, conservámos sempre a esperança de que alguma instituição pública mostrasse interesse. Como se veio a saber hoje, essa instituição foi a Câmara Municipal do Funchal, que, por iniciativa do CDS, aprovou ontem por unanimidade a compra do espólio do meu pai com maior interesse museológico. Como referi, também se deve esta conquista ao interesse do DN-Madeira. Muito obrigado!
in Diário de Notícias Madeira, 28 de Fevereiro de 2015
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/cartasdoleitor/edicao-2015-02-28/501440-espolio-de-aragao
08 dezembro 2014
15 outubro 2014
Programa da RTP "Palavras na Boca" sobre António Aragão
11 outubro 2014
Interpretação cénica de obras da Poesia Experimental Portuguesa: Leonor verdura
Arquivo Digital da PO.EX
Po-ex.net resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia / União Europeia <> CD-ROM da PO.EX (Poesia experimental portuguesa, Cadernos e Catálogos) e PO.EX'70-80 - Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa. <> Po-ex.net é membro do CELL-Consortium on Electronic Literature, da ELO-Electronic Literature Organization.
26 fevereiro 2012
Entrevista a Fernando Aguiar sobre a Poesia Experimental Portuguesa
Entrevista a Fernando Aguiar, produzida pela Galeria dos Prazeres e realizada por Luís Tranquada, sobre a Poesia Experimental Portuguesa. Fernando Aguiar é, na actualidade, um dos artistas mais activos da Poesia Experimental Portuguesa, com amplo reconhecimento internacional. O papel Histórico de António Aragão é destacado várias vezes ao longo da mesma entrevista.
26 outubro 2011
Revista Margem sobre a obra de António Aragão, edição da Câmara Municipal do Funchal
29 maio 2011
Revista Margem homenageia António Aragão
Revista “Margem” homenageia António Aragão
Notícia Jornal da Madeira, de 25 de Maio de 2011
«O número 28 da revista “Margem”, editada pela Câmara Municipal do Funchal, foi lançada ontem, no átrio do Teatro Baltazar Dias.
Dedicada inteiramente à vida e obra de António Aragão, o vereador Pedro Calado fez um breve balanço desta publicação, que «nasceu em 1981, com Maria Aurora» e com Virgílio Pereira a presidir a autarquia funchalense.
Apontando que este projecto foi interrompido após cinco números, o vereador com o pelouro da Cultura referiu que, após este interregno, a revista voltou a ser publicada em 1993, novamente com a coordenação de Maria Aurora.
Por seu turno, Nélson Veríssimo, coordenador desta revista, disse que esta é uma «singela homenagem a um homem das letras e das artes, que ousou experimentar e inovar nos domínios da cultura, e viu reconhecido o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro».
Explicou que a ideia do tema surgiu nos finais de 2009, quando «Maria Aurora me pediu que organizasse um número especial dedicado a António Aragão. Assim, depois de esboçado um primeiro projecto da revista, foram convidados colegas e amigos para escreverem sobre António Aragão, de acordo com as suas especialidades, preferências ou motivações».
Lamentando que «não quis o destino que Maria Aurora visse concretizada esta sua “Margem”», o docente mencionou que «estamos certos que esta “Margem” permitirá um melhor conhecimento da obra de António Aragão».»
in http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=13&id=184437
18 maio 2011
Feira do Livro Funchal 2011
Na sequência da edição, pela Câmara Municipal do Funchal, da Revista Margem de 2011 inteiramente dedicada a António Aragão, a qual será lançada no dia 24 de Maio, às 17.30 horas, no Salão Nobre do Teatro Municipal, foi celebrado um acordo com o Departamento de Cultura do Município de modo a disponibilizar já a partir de Sexta-feira 20 de Maio, na Feira do Livro do Funchal do ano 2011, no stand da Câmara Municipal do Funchal, os seguintes livros a preços promocionais:
- “Um Buraco na Boca”, romance da autoria de António Aragão, edição do histórico jornal Comércio do Funchal, ano 1971, último stock disponível para venda desta edição;
- “A cidade do Funchal: o espírito do lugar”, último livro de História da cidade do Funchal da autoria de António Aragão, edição PF (Lisboa, 1992), último stock disponível para venda desta edição;
- “As meninas que vieram das estrelas”, livro da autoria de Marcos Aragão Correia, filho único de António Aragão, edição AuthorHouse UK, lançado em Dezembro de 2010 na Galeria dos Prazeres.
10 maio 2011
Fundação de Serralves leva António Aragão a Viana do Castelo
Metanemas, António Aragão, 1981
Serralves inaugura exposição em Viana do Castelo com obras de António Aragão
O Presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Luís Braga da Cruz, esteve em Viana do Castelo para a abertura da exposição “Poesia Experimental Portuguesa” da Colecção da Fundação de Serralves. A mostra, comissariada por João Fernandes, está patente no Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo, onde pode ser visitada até 11 de Setembro. A exposição “Poesia Experimental Portuguesa” da Colecção da Fundação de Serralves recupera e apresenta obras paradigmáticas da intervenção experimental de artistas e poetas portugueses entre as décadas de 60 e 80. Entre outros, estão patentes obras de Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana.
Recorde-se que esta é mais uma forma de colaboração entre a Fundação e a Câmara de Viana do Castelo, que assinaram em 2010 um protocolo que permitiu a Viana do Castelo integrar a Fundação como Câmara Fundadora. Enquanto tal, a autarquia passa assim a ter “regalias” como a organização anual de uma grande exposição de arte contemporânea, entradas gratuitas para crianças e jovens estudantes e residentes com idade superior aos 65 anos, a organização de visitas guiadas gratuitas, a colaboração com as escolas em programas pedagógicos e a participação especial em eventos da Fundação de Serralves, entre outras.
Com o protocolo, ficou assim criado um projecto de promoção e divulgação cultural e ambiental tendo em vista a aproximação das populações às linguagens da produção cultural contemporânea e à sensibilização ambiental, bem como à importâncias da Inovação e Criatividade no desenvolvimento económico e social.
Publicado em 09 de Maio de 2011, por TV Minho,
in http://www.tvminho.net/8/post/2011/5/serralves-inaugura-exposio-em-viana-do-castelo.html
06 maio 2011
António Aragão em Viana do Castelo, pelo Museu de Serralves
Viana do Castelo: Poesia Experimental de Serralves inaugurada a 6 de Maio de 2011, com obras de António Aragão
Serralves inaugurou hoje às 16:00 horas a exposição «Poesia Experimental Portuguesa», com obras da sua Colecção, no Museu de Arte e Arqueologia (MAA) de Viana do Castelo.
Comissariada por João Fernandes, director do Museu de Serralves, a mostra inclui obras de Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana, entre outros autores.
A partir de meados da década de 60, um grupo de artistas e poetas portugueses configuram, a partir da Poesia Visual, um momento de ruptura que redefine os conceitos de texto e de objecto artístico, fazendo coincidir um discurso poético com um discurso político e com a elaboração conceptual do espaço e dos objectos como transformadores da percepção e da sociabilidade, explica a Fundação.
A exposição recupera e apresenta obras paradigmáticas desta intervenção experimental, realizada entre a década de 1960 e a de 1980.
Câmara Municipal do Funchal lança Margem sobre António Aragão dia 24 de Maio
05 abril 2011
Revista Margem sobre António Aragão
24 março 2011
«A contribuição absolutamente decisiva de António Aragão para a Poesia Experimental»
Carta de agradecimento à família de António Aragão (Marcos Aragão Correia e Estela Teixeira Da Fonte), da parte dos organizadores e editores da Antologia da Poesia Experimental Portuguesa Anos 60 - Anos 80, nomeadamente Carlos Mendes de Sousa e Eunice Ribeiro (organizadores) e Angelus Novus (editora), Antologia publicada em 2004 como “Letras Portuguesas - Série Maior”, com o patrocínio do Ministério da Cultura e do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, onde «António Aragão teve direito a um destaque proporcional ao seu papel histórico na Poesia Experimental».
17 março 2011
Poesia Experimental Portuguesa - RTP Programa Casa das Artes de 11 de Março de 2011
Reportagem sobre Poesia Experimental Portuguesa, detalhando a mais recente exposição do artista Fernando Aguiar. Início da reportagem aos 5 minutos e 40 segundos (05:40).
http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=25719&e_id=&c_id=4&dif=tv&hora=21:41&dia=19-03-2010