03 outubro 2015

"António Aragão: Pintura e escultura", por Prof. Dr. Rui Carita

António Aragão:
Pintura e escultura
Por Prof. Dr. Rui Carita
Coronel do Exército Português e Professor Catedrático da Universidade da Madeira






 
Rui Alexandre Carita Silvestre

É Coronel de Artilharia na situação de reforma.
Nasceu a 23-07-1946 e ingressou na Academia Militar no ano de 1964.
Prestou serviço na EPA, em Vendas Novas, Angola, Moçambique e, a partir de 1973, na ZMMadeira, tendo desempenhado funções várias no GAG 2 e no Quartel-General.
Doutorou-se, em 1993, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde defendeu a tese Arquitetura Militar na Madeira, Séc XVI a XIX editada em Lisboa, EME, 1998, sendo Professor Catedrático da Universidade da Madeira, onde foi Vice-Reitor, lecionando nas áreas da História, História da Arte e do Património.
Tem dedicado parte da sua atividade ao estudo do património português construído, principalmente militar e religioso (arquitetura militar, fortificação e Companhia de Jesus), no Mundo Português, tendo publicado cerca de duas dezenas de livros e centena e meia de trabalhos na Fundação Calouste Gulbenkian, Universidade de Coimbra, Governo Regional da Madeira e Comissão Nacional dos Descobrimentos, entre outras instituições. Tem feito parte de júris de mestrado e de doutoramento em várias instituições universitárias, como do Instituto Superior Técnico e as Universidades de Coimbra, Évora e Madeira, nas áreas da História e do Património Edificado.
É assessor da Universidade estatal de Santa Catarina no Brasil para o projeto de reabilitação das fortalezas da barra e de resgate submarino e da Câmara Municipal do Funchal, para a Carta de Património.

01 outubro 2015

Poema de António Aragão: "Congresso. IVA. Satélite. Etc."


CONGRESSO. IVA. SATÉLITE. ETC.


    afinal é difícil dizer. é difícil em conta corrente e com o tesão que trago. por isso mesmo guardo o timing doutra ocasião pendurado no guarda-fato. então
    o governo que diga. o governo que faça. para já não é possível este preço blindado do infinito. é sempre difícil sem crédito. entretanto
    (diga-se) há sumos de fruta e o universo enlatado sem conservantes pode ser de boa marca.


    mas parece falso. o governo que diga. o governo que faça. de facto sufoca. depois apareceu o défice estratégico e a privatização bonificada com pissas e o caso imenso das hortaliças. meu Deus será que já nada interessa? realmente recordo a foda virtuosa da vaca e a pátria sentada em feed-back, ou será mesmo o que não interessa? porra! estou farto! (acredita querida acredita) cheguei ao top. mas
    talvez outro congresso talvez faça falta. ou então o governo que diga. o governo que faça. e suas excelências que resolvam outro hino para entesar a malta com mais outra pátria.
    e porque não outra guerra com infra-estruturas e outro buraco do ozono e napalm e outro sol apodrecendo na televisão para ser mais estratégico? então
    permaneço mais sindical e democrático no terror deste fim de tarde: com pássaros já gastos e o teu corpo decorado com assombros de peixes.


    sem dúvida que é difícil. embora talvez mais autárquico.
mas
    para já (acredita querida acredita) custa sempre olhar a dificuldade do teu olhar de nata.