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09 junho 2019

Região Autónoma da Madeira confirma aquisição do Espólio de António Aragão


Presidência do Governo Regional da Madeira confirma aquisição do Espólio de António Aragão

A Família de António Aragão recebeu missiva datada de 3 de Junho de 2019, assinada pelo Exmo. Sr. Presidente do Governo Regional da Madeira Dr. Miguel Filipe Machado de Albuquerque, confirmando que a Região Autónoma da Madeira irá proceder à aquisição do Espólio de António Aragão ainda durante a corrente legislatura autonómica. Esta decisão vem prestar o devido reconhecimento da Madeira a um dos seus maiores vultos, António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia, e limpar o enxovalhamento criminoso a que Paulo Cafôfo, actual presidente da Câmara Municipal do Funchal, sujeitou o preciosíssimo Espólio Artístico de António Aragão. António Aragão foi o Madeirense com maior reconhecimento internacional nas áreas da Arte e da Cultura, pioneiro na Poesia Experimental e na Electrografia em Portugal, pioneiro na História e na Arqueologia da Madeira, pioneiro no estudo e recolha sistematizada do Folclore da Madeira, Artista Plástico com centenas de exposições em numerosos Países da Europa, América e Ásia, encontrando-se representado em numerosas colecções privadas e institucionais e aclamado pela crítica.

12 abril 2018

António Aragão foi pioneiro na Arqueologia Madeirense


Em notícia avançada pelo Diário de Notícias da Madeira no dia 12 de Abril de 2018, o Município de Santa Cruz, no âmbito da celebração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios e do Ano Europeu do Património Cultural, vai inaugurar uma exposição contemporânea da autoria do artista plástico madeirense Martinho Mendes e do realizador e fotógrafo polaco Michał Krenz, na Casa da Cultura, que se debruça sobre os vestígios arqueológicos do antigo Convento da Piedade de Santa Cruz, em relação ao qual António Aragão foi o responsável pelas primeiras escavações arqueológicas, acto pioneiro no âmbito da Arqueologia Madeirense. A exposição assume uma carácter crítico em relação ao total desprezo a que as autoridades portuguesas votaram o Património Cultural da Madeira, críticas que tanto foram incansavelmente proferidas pelo próprio António Aragão.

19 março 2018

Diário de Notícias Madeira: «‘Santa Ana’, escultura em cantaria rija, de António Aragão», vídeo produzido pelo Governo da Região Autónoma da Madeira



«Pintor, escultor, historiador, investigador, escritor e poeta, António Aragão foi um dos maiores vultos da cultura portuguesa. Nascido em São Vicente, em 1921, é da sua autoria a escultura de ‘Santa Ana’, datada de 1959.
O nono vídeo da série Clip’arte fala-nos da escultura em cantaria rija ‘Santa Ana’, de António Aragão, incrustada no edifício da Câmara Municipal de Santana desde 1959. Produzido pela Direcção de Serviços de Educação Artística e Multimédia / Direcção Regional de Educação e com o patrocínio exclusivo do Grupo Sousa, este vídeo tem argumento de Raquel Camacho e conta com a especial participação do professor e investigador António Rodrigues.
“Mais a norte, em Santana, uma peça de 1959 habita o edifício dos Paços do Concelho: uma ‘Santa Ana’ em cantaria rija regional, com mais de dois metros de altura. É uma figura muito depurada, hirta e esguia. A Nossa Senhora, mãe de Jesus Cristo, é a menina que está ao colo de Santa Ana.”»,

in Diário de Notícias da Madeira, 18 de Março de 2018

21 fevereiro 2018

Diário de Notícias Madeira: «‘Alegoria às Descobertas’ de António Aragão», vídeo produzido pelo Governo da Região Autónoma da Madeira


«António Aragão nasceu a 22 de Setembro de 1921, em São Vicente, destacando-se como uma importante figura da cultura portuguesa em áreas como a poesia, narrativa, dramaturgia, pintura, escultura e desenho, entre outras.
O sexto vídeo da série Clip’arte fala-nos da ‘Alegoria às Descobertas’, de António Aragão, vulgarmente conhecida como ‘Pau de Sabão’, inaugurada a 28 de agosto de 1960, no Porto Santo, e alusiva ao V Centenário da Morte do Infante D. Henrique. Produzido pela Direção de Serviços de Educação Artística e Multimédia / Direção Regional de Educação e com o patrocínio exclusivo do Grupo Sousa, este vídeo tem argumento de Raquel Camacho e conta com a especial participação do professor e investigador António Rodrigues.
“Viajando até à outra ilha do arquipélago, no Porto Santo, logo à beira-mar, na Alameda do Infante, encontramos a escultura em cantaria rija com 7 metros de altura, ‘Pau de Sabão’, data de 1960 e alusiva ao V Centenário da Morte do Infante D. Henrique. Considerada por alguns estudiosos da área da escultura como, provavelmente, uma das suas obras de escultura pública de maior interesse, nela estão representados os descobridores portugueses.”»,

in Diário de Notícias da Madeira, 20 de Fevereiro de 2018

08 fevereiro 2018

Diário de Notícias Madeira: «A Arqueologia complementa muita da informação que a História nos dá - Isabel Gouveia, presidente da ARCHAIS»

Diário de Notícias Madeira
8 Fevereiro 2018

Isabel Gouveia esteve esta semana numa conferência na Escola Gonçalves Zarco. Foto DR

A Arqueologia complementa muita da informação que a História nos dá
Isabel Gouveia, presidente da ARCHAIS

No ano em que a Madeira assinala 600 anos, a Associação de Arqueologia e Defesa do Património da Madeira – ARCHAIS, aproveita a data histórica para abordar a importância da Arqueologia na História da Madeira, desde o Século XV, altura em que começa a presença humana na ilha. A conferência realizada esta semana na Escola Gonçalves Zarco sobre esta temática, foi o mote para uma conversa com Isabel Gouveia, arqueóloga e presidente da ARCHAIS.

Qual a mensagem que tenta passar aos alunos nas conferências sobre Arqueologia?

A ideia é dar a conhecer o que se tem feito nesta área na Região e relacionar os dados com a própria história da Madeira, uma vez que grande parte das escavações que começámos a fazer em Machico, em 1998, reporta até ao século XV, altura em que começa a presença humana na ilha. É, no fundo, transmitir essa ligação entre o objecto material encontrado na escavação e o documento histórico ligado à própria história da Madeira. Faz todo o sentido abordar estas questões agora, numa altura em que estamos a festejar os 600 anos da descoberta da Madeira.

O que tem sido feito nesta área na Madeira?

Abordando a arqueologia na Madeira, as primeiras referencias surgem no século XIX, precisamente na capela dos Milagres, em Machico, onde teria sido encontrado o túmulo do Roberto Machim, ligado à lenda de Machim e que faz parte da história de Machico. Depois, no século XX e nos anos 60, há a intervenção de António Aragão no Convento da Piedade, que mais tarde deu origem ao local onde está hoje o Aeroporto da Madeira. Já nos anos 80 houve intervenções emblemáticas da Casa de Colombo que mais tarde deu origem ao Museu A Cidade do Açúcar, e no final dos anos 90, mais precisamente em 98 surge então a Associação Archais que começa a desenvolver trabalhos e acabou por dar a conhecer vários espaços, entre os quais o Solar do Ribeirinho, a Junta de Freguesia de Machico, a travessa do Mercado e a Alfândega. Curiosamente dois destes espaços tornaram-se espaços museológicos (a Junta de Freguesia de Machico e o Núcleo Museológico Solar do Ribeirinho).

Acha que a Madeira valoriza as questões relacionadas com a Arqueologia?

Hoje em dia está bem melhor, mas quando surgimos, há 20 anos, os arqueólogos eram ‘vistos de lado’ porque eram muitas vezes chamados a uma obra, para fazer o acompanhamento, e os empreiteiros achavam que iriam atrasar a obra. Mas acho que nos últimos anos tem havido um bom trabalho. No Funchal o trabalho feito no Forte de São Filipe mostra que há outra preocupação com a arqueologia porque complementa muita da informação que a História nos dá. Num arquipélago que está prestes a completar 600 anos, ainda há muito por descobrir, mas noto outra sensibilidade por parte das pessoas e um maior interesse das escolas em promover conferências.

O que faz falta nesta área?

Faz falta mais arqueólogos porque a maior parte está a dar aulas de história. Há falta de recursos humanos para fazer, por exemplo, uma grande escavação na Madeira, embora compreenda que aqui não haja essa tradição.

De que forma a arqueologia ajuda a conhecer os 600 anos da Madeira?

Através das escavações vamos encontrando objectos (moedas, cerâmica, ossos) e ficámos a conhecer melhor o dia-a-dia dos nossos antepassados. No Solar do Ribeirinho, temos uma peça do século XV (um copo) que mostra o que era usado naquela altura. É a forma de conhecermos e estudarmos a história dos que habitaram a Madeira no início da povoação.

Quando vai às escolas, sente interesse por parte dos jovens?

Sim porque levo objectos antigos e mostro os utensílios usados nas escavações. A ideia é que possam tocar e ver as diferenças dos objectos usados no dia-a-dia dos primórdios na Madeira.

Falou que havia poucas escavações na Madeira. Lamenta?

Tivemos várias escavações em Machico, onde encontrámos coisas importantes da história da cidade, mas é uma área que não é muito contemplada. As obras deveriam ter acompanhamento arqueológico porque há sempre a possibilidade de aparecer alguma coisa relacionada com o nosso passado. Debaixo do nosso Funchal haverá certamente uma cidade mais antiga, mas isso é uma questão de prioridades e de políticas. Continuámos à espera da abertura do Museu de Arqueologia na Fortaleza de São Filipe, tal como foi dito, e aguardamos para ver como ficará aquele espaço que foi uma das grandes obras arqueológicas da Região.

in Diário de Notícias Madeira, 8 de Fevereiro de 2018

10 agosto 2017

Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos


Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos

Por Arquitecto Rui Campos Matos, Presidente da Ordem dos Arquitectos - Madeira

in Diário de Notícias Madeira, 10 de Agosto de 2017


Eu dou graças a Deus por estar vivo e ainda ser capaz de amar esta cidade e todos os seus mistérios.

Em conversa recente com o meu amigo Duarte Mendonça, profundo conhecedor da vida devota e da história dos conventos madeirenses, fiquei a saber que António Aragão, em artigo publicado neste jornal nos anos 60 ou 70 do século passado, se terá referido à possibilidade de trazer à luz do dia a antiga Capela das Almas do já extinto e demolido Convento de São Francisco no Funchal. O convento ocupava, mais coisa menos coisa, o lugar onde hoje viceja o Jardim Municipal, e a dita capela, mais conhecida como “capela dos ossos”, seria em tudo aparentada com a famosa Capela dos Ossos do convento de São Francisco em Évora, um dos monumentos mais visitados pelos turistas que hoje procuram os calafrios da emoção mórbida....

A capela dos franciscanos funchalenses, de acordo com a abalizada opinião de António Aragão, teria sido uma cripta, isto é, uma catacumba sepulcral subjacente à igreja do convento. Tudo faria supor, portanto, que estando enterrada, teria escapado à demolição que, na segunda metade do século XIX, varreu definitivamente o convento de São Francisco da paisagem urbana do Funchal. Bastaria, portanto, proceder a algumas prospecções subterrâneas no Jardim Municipal para encontrar o velho carneiro, desentulhá-lo e trazer de novo, senão à luz do dia, pelo menos à luz de uma nova e feérica instalação eléctrica, as centenas de crânios e tíbias que lhe decoravam as paredes!

A reprodução desta capela dos ossos na litografia colorida da edição de 1806 de A Voyage to Cochichina de Sir John Barrow, um dos muitos botânicos e pintores que visitaram a Madeira em finais do século XVIII, não deixa lugar a dúvidas: a capela tinha todos os ingredientes para se tornar (como efectivamente, no século XIX, se tornou!), num extraordinário atractivo turístico. Abundam os regístos dos que a visitaram e se deixaram impressionar pelo tétrico espectáculo. Valerá a pena tentar encontrá-la e desenterrá-la? Eis a questão que aqui fica em aberto. Não sei. Sempre duvidei de tudo o que é feito para agradar a turista, ou “para inglês ver”, como diz a sabedoria popular e a veneração nua e crua dos despojos humanos tem qualquer coisa de obsceno.

A verdade, porém, é que foi contemplando uma caveira que o soturno Hamlet formulou a questão crucial do homem contemporâneo: ser ou não ser, to be or not to be, that is the question....Eu próprio, nestas suaves noites de Agosto do Funchal, em que os agrestes alíseos do aeroporto aqui chegam como uma carícia suave, sou tentado a declamar, teatralmente, em altos berros, da varanda do meu terceiro andar: to be or not to be! A frase ecoa nas vertentes das montanhas, reflecte-se nas lajes de betão do novo hotel Savoy, sobe ao sétimo céu, perde-se nos confins do oceano, e eu dou graças a Deus por estar vivo e ainda ser capaz de amar esta cidade e todos os seus mistérios.

Rui Campos Matos.


24 novembro 2016

Diário de Notícias Madeira: «Marcos Aragão acusa Câmara Municipal do Funchal de má-fé»

Diário de Notícias Madeira
Quinta-feira, 24 de Novembro de 2016 
Jornalista Sandra da Silva Gonçalves
Foto Rui Silva

 Marcos Aragão acusa CMF de “má-fé”
 Filho de António Aragão considera que a autarquia funchalense não está interessada na aquisição do seu espólio, contrariando a intenção que foi manifestada publicamente

 Espólio de António Aragão é um marco histórico na cultura madeirense

Marcos Aragão Correia acusa a Câmara Municipal do Funchal (CMF) de “má-fé” pelo facto de não responder “a nenhum dos diversos contactos empreendidos tanto por telefone, como por escrito” pela advogada Isabel Duarte que, neste momento, está a tratar do processo referente ao espólio de António Aragão.

O filho do artista disse que, na altura em que Ricardo Veira já não era o advogado que estava a dirigir o caso, a CMF “continuou a endereçar correspondência” ao mesmo, notificando-o no dia 14, isto é, quando este já tinha o mandato revogado, para, num prazo de 10 dias, providenciar o levantamento do espólio que se encontra guardado no Teatro Municipal Baltazar Dias, salientando que “a autarquia não se responsabiliza, em caso algum, pela perda ou deterioração dos bens em referência”.

“Ou seja, ao contrário do que a CMF sempre declarou publicamente, esta, na verdade, não manifesta na prática qualquer interesse na aquisição do espólio de António Aragão”, frisou.

No seu entender, esta situação significa que a autarquia funchalense está a “desprezar” a advogada e empenhada na “imediata devolução” do espólio em vez de negociar a aquisição, inclusivamente “numa altura em que o leiloeiro já comunicou a aquisição directamente com a família por não nos representar mais no referido processo”.

“Isto é, a CMF reservou, por iniciativa própria [e não nossa], o espólio do meu pai desde 26 de Fevereiro do ano passado, tendo deliberado a aquisição e o seu pagamento, mas nunca o pagou nem tentou ultrapassar com os proprietários qualquer problema que existisse, sendo que, entretanto, tomou posse dele no início de Outubro de 2015. Com este comportamento de autêntica burla qualificada, a CMF causou-nos um prejuízo enorme na ordem de centenas de milhares de euros, não só por nos ter impedido de, entretanto, vendermos o espólio a verdadeiros interessados fora da Madeira [perdemos numerosas oportunidades, documentadas], como também ofendeu gravemente a honra e a dignidade do nome do meu pai, que foi negativamente afectado no mercado da arte pelo ostracismo a que a autarquia do Funchal votou o espólio artístico de António Aragão”, reforçou.

Tendo isto em conta, revelou que já foram dadas instruções à advogada para, “a se verificar a continuidade deste comportamento criminoso da autarquia do Funchal, ser intentado ainda durante o corrente mês, junto da Procuradoria-Geral da República, um processo crime contra Paulo Cafôfo, por suspeita fundada e documentada da prática do crime de prevaricação, que estabelece o seguinte: O titular de cargo político que conscientemente conduzir ou decidir contra direito um processo em que intervenha no exercício das suas funções, com a intenção de por essa forma prejudicar ou beneficiar alguém, será punido com prisão de dois a oito anos.”, concluiu.

in Diário de Notícias Madeira, 24 de Novembro de 2016

15 novembro 2016

"O levantamento que o Dr. António Aragão fez nos anos 60, do património edificado da cidade do Funchal, quase 60% já foi destruído"

António Aragão


Excerto da intervenção do deputado (independente) Gil Canha na reunião plenária de 6 de Janeiro de 2016 da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira:

«Aqui na Madeira, efetivamente, como já digo há muito tempo, nós sempre nos preocupámos mais com o preço do aguardente e do vinho do que propriamente com o nosso património. Basta dizer que o levantamento que o Dr. António Aragão fez nos anos 60, do património edificado da cidade do Funchal, quase 60% já foi destruído. O Dr. António Aragão publicou vários artigos em várias revistas, referenciou muitas quintas, muitos monumentos, muitas fortificações e até habitações na cidade do Funchal, infelizmente foram quase todas elas demolidas. E aquilo que falou, faz-me lembrar a famosa Quinta Deão, que foi um crime que já foi praticado no tempo do Estado Novo. Temos um corolário de destruição do nosso património que é, de facto, assustador.
Lembro que o próprio Dr. Miguel Albuquerque também foi um instrumento da demolição do nosso património, basta dizer que há bem pouco tempo, na Praça do Carmo, demoliu uma moradia do século XVIII que deu agora lugar a uma pastelaria e a um edifício de escritórios que, como há muita falta de escritórios na Madeira, fez-se lá uns escritoriozinhos.
Lembro-me também dum crime que foi praticado aqui na Madeira, pela Cooperativa, se não me engano, a Nossa Casa, que foi a questão do Palácio dos Menezes, que era, de facto, uma moradia lindíssima, com pinturas do Max Roemer no interior, e que foi destruído pelos patos bravos da Madeira Nova.
Uma vergonha e que nós fomos assistindo, sempre, sempre sob o pretexto do desenvolvimento e de dar emprego e que, de facto, não se podia ser Velhos do Restelo, contra o desenvolvimento, que foram sempre os chavões do regime do PSD e que cada vez têm destruído mais a nossa cidade.
Aliás, eu costumo dizer que o Dr. Miguel Albuquerque fez mais destruição no nosso património edificado do que o bombardeamento dos submarinos alemães na Primeira Guerra Mundial!
(...)
nós sabemos que existem ali, no Infante, moradias dos anos 40, e eu fiz um grande esforço, quando estive na Câmara, para classificá-las, infelizmente o Sr. Prof. Paulo Cafofo fez um grande esforço para desclassificá-las, e neste momento o processo voltou atrás.»,

Gil Canha.

07 outubro 2016

Diário de Notícias Madeira: In Memoriam António Aragão mais abrangente

Diário de Notícias Madeira
 Sexta-feira, 7 de Outubro de 2016
 Jornalista Paula Henriques, Foto Rui Silva

 In Memoriam António Aragão mais abrangente
O concurso vai ter um prémio para não residentes. O júri será presidido por Rui Torres.
O concurso visa promover o poeta e a poesia experimental.

 

O Concurso Literário de Poesia Experimental In Memoriam António Aragão vai chegar também a autores nacionais e internacionais com a criação de um segundo prémio no âmbito deste projecto de Marcos Aragão Correia para apoiar e promover, nacional e internacionalmente, poetas talentosos nesta área literária, enquanto perpetua a memória do pai, António Aragão, como um dos principais fundadores da Poesia Experimental Portuguesa. Inicialmente anunciado apenas para madeirenses residentes na Região, o concurso foi entretanto revisto e contempla agora um prémio para não residentes. O júri será presidido por Rui Torres.
A nomeação dos membros do júri é outra das novidades do projecto, cuja primeira edição será dedicada a Poesia Experimental e está a ser preparada para ser lançada em 2017, contemplando o Prémio Poesia Experimental Madeira e o Prémio Poesia Experimental Internacional. A par do presidente do júri, Rui Torres, foram convidados para compor o painel decisor Fernando Aguiar, Joana Matos Frias, Manuel José Portela e Sandra Guerreiro Dias.
A organização acredita que com o alargamento do concurso irão concorrer “pessoas de todas as partes do globo, dado que o Concurso terá ampla divulgação internacional, desde logo pelo peso internacional dos membros do júri e dos seus amplos contactos em outros países”. Como ambos os prémios estarão associados no mesmo Concurso, acrescenta Marcos Aragão Correia, “o nome da Madeira será divulgado, a nível Cultural, por todos os círculos internacionais. Esta foi uma importante decisão de modo a dar ainda mais a conhecer e apoiar a Cultura na Madeira e os seus talentos.”
O regulamento do concurso ainda não está fechado. A versão preliminar situa a fase de candidaturas entre os dias 9 de Janeiro de 2017 e 30 de Junho do próximo ano. Cada concorrente pode apresentar uma obra inédita de Poesia Experimental da sua autoria, contendo um mínimo de 30 e um máximo de 100 poemas experimentais.
As obras deverão ser enviadas para os endereços de email rtorres@ufp.edu.pt e info@aragao.org, acompanhadas de identificação, digitalização de documento de identificação e comprovativo de residência.
O júri terá 90 dias para analisar os trabalhos. A votação não é secreta e o reconhecimento público poderá ser estendido ainda com a atribuição de cinco menções honrosas para cada prémio.
O valor pecuniário do prémio não foi tornado público. Será complementado com diligências para a primeira edição das obras premiadas.

in Diário de Notícias Madeira, 7 de Outubro de 2016

06 outubro 2016

Confirmados os três Membros do Júri indicados pelo Prof. Dr. Rui Torres

Ficou completa a nomeação do Júri dos Concursos do Projecto Cultural In Memoriam António Aragão para o ano de 2017, com a confirmação dos três Membros indicados pelo Professor Doutor Rui Manuel Ferreira Leite Soutelo Torres:


Joana Matos Frias

Doutorada em Conhecimento em Literatura pela Universidade do Porto. Professora Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto — onde se doutorou em 2006 com a dissertação Retórica da Imagem e Poética Ima­gista na Poesia de Ruy Cinatti —, membro do Instituto de Lite­ratura Com­pa­rada Mar­garida Losa, membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Retórica, investi­ga­dora da rede internacional LyraCompoetics e colaboradora do grupo «Poesia e Contem­po­raneidade» (Universidade Federal Fluminense). Autora do livro O Erro de Hamlet: Poesia e Dialética em Murilo Mendes (7letras, 2001) — com que venceu o Prémio de Ensaio Murilo Men­des —, res­pon­sável pela antologia de poemas de Ana Cristina Cesar Um Beijo que Tivesse um Blue (Quasi, 2005), co-responsável (com Luís Adriano Carlos) pela edição fac-simi­­lada dos Cadernos de Poesia (Cam­po das Letras, 2005), e (com Rosa Maria Mar­te­lo e Luís Miguel Queirós) pela antologia Poemas com Cinema (Assírio & Alvim, 2010). Tem publi­cado ensaios no campo da Poesia Portuguesa e da Poesia Brasileira modernas e contemporâneas — privile­giando as cor­re­­la­ções entre a poesia, a pintura, a fotografia e o cinema —, e a sua acti­vidade crítica tem-se repartido por au­to­res como Ronald de Carvalho, Cecília Mei­reles, C. Drum­­mond de Andra­­de, Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Murilo Mendes, J. Ca­bral de Melo Neto, Adélia Pra­do, Ana Cristina Cesar, Angélica Freitas, Marília Garcia, Fernando Pessoa, Almada Negreiros, José Régio, José Gomes Ferreira, Eu­génio de Andrade, Ver­gílio Ferreira, Nu­no Gui­marães, Ruy Belo, Fiama Hasse Pais Brandão, Armando Silva Carvalho, António Franco Alexandre, Manuel António Pina, Daniel Faria, Vasco Gato, Rui Pires Cabral e José Miguel Silva. Em 2014-2015, publicou as colectâneas de ensaios Repto, Rapto e Cinefilia e Cinefobia no Modernismo Português (Porto, Afrontamento). Em 2016, publicou a Antologia Passagens: Poesia, Artes Plásticas (Lisboa, Assírio & Alvim).


Manuel José de Freitas Portela 

Professor Auxiliar com Agregação no Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Coimbra. Doutorado em Cultura Inglesa pela Universidade de Coimbra (2001) e Agregado em Literatura Inglesa (2010). Foi bolseiro de pós-doutoramento da FCT no Institute for Advanced Technology in the Humanities (IATH), da Universidade da Virgínia (2008). Tem lecionado nos cursos de licenciatura de Línguas Modernas, de Estudos Artísticos e de Ciência da Informação Arquivística e Biblioteconómica; nos cursos de mestrado de Estudos Ingleses e Americanos; e no curso de doutoramento em Materialidades da Literatura. Foi Diretor do Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra, entre 2005 e 2008. É investigador do Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra. Colaborou como investigador no projeto 'PO-EX '70-'80: Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa' (2010-2013, CECLICO, Universidade Fernando Pessoa) e é o investigador responsável pelo projeto 'Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego' (2012-2015, CLP, Universidade de Coimbra). É autor dos livros 'O Comércio da Literatura: Mercado e Representação' (Antígona, 2003) e 'Scripting Reading Motions: The Codex and the Computer as Self-Reflexive Machines' (MIT Press, 2013). Tem artigos publicados nas revistas 'Text' (University of Michigan/ University of Indiana), 'Leonardo Electronic Almanac' (MIT Press), 'Digital Humanities Quarterly' (The Alliance of Digital Humanities Organizations/ Brown University), 'Comparative Critical Studies' (Edinburgh University Press), 'European Journal of English Studies' (European Society for the Study of English/ Taylor and Francis), 'Romance Notes' (University of North Carolina at Chapel Hill), 'Writing Technologies' (Nottingham Trent University), 'Journal of Artists' Books' (Columbia College Chicago), 'Openings: Studies in Book Art' (University of Chicago), 'Literary and Linguistic Computing' (Oxford University Press), 'Journal of the Text Encoding Initiative' (TEI Consortium), 'Variants' (European Society for Textual Scholarship),'Texto Digital' (Universidade Federal de Santa Catarina), Intersemiose (Universidade Federal de Pernambuco), 'Cibertextualidades' (Universidade Fernando Pessoa), 'Biblos' (Universidade de Coimbra), 'Revista de Estudos Literários' (CLP, Universidade de Coimbra), 'MATLIT' (CLP, Universidade de Coimbra), 'Cadernos de Literatura Comparada' (ILCML, Universidade do Porto), 'Inimigo Rumor' e 'Relâmpago' (Fundação Luís Miguel Nava). Traduziu diversos autores de língua inglesa, entre os quais, Laurence Sterne, William Blake e Samuel Beckett. Recebeu em 1998 o Grande Prémio de Tradução pela obra 'A Vida e Opiniões de Tristram Shandy' (2 vols., 1997-98; 2ª edição, 2014). É diretor do curso de doutoramento 'Estudos Avançados em Materialidades da Literatura' (programa doutoral FCT).


Sandra Isabel das Candeias Guerreiro Dias 

Concluiu Doutoramento em Linguagens e Heterodoxias - História, Poética e Práticas Sociais pela Universidade de Coimbra em 2016. É Professora da Universidade de Coimbra e do Instituto Politécnico de Beja. Publicou 10 artigos em revistas especializadas e 4 trabalhos em actas de eventos. Possui 29 itens de produção técnica. Participou em 4 eventos no estrangeiro e 13 em Portugal. Entre 2006 e 2011 participou em 2 projectos de investigação. Actualmente participa em 1 projecto de investigação. Actua nas áreas de Humanidades com ênfase em Línguas e Literaturas, Humanidades com ênfase em Artes, Humanidades com ênfase em História e Arqueologia e Humanidades com ênfase em Outras Humanidades. Nas suas actividades profissionais interagiu com 13 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. No seu curriculum DeGóis os termos mais frequentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Poesia, História Contemporânea, Escrita Criativa, Literatura, Arte literária dos meios; Media Literary Arts, Artes e Cultura, Crítica Literária, Literatura Portuguesa Pós-25 de Abril e Performance.

04 outubro 2016

Dr. Fernando Aguiar confirmado como Membro do Júri da In Memoriam António Aragão

O convite endereçado pela Família de António Aragão ao Dr. Fernando Aguiar para integrar o Júri dos Concursos de 2017 do Projecto Cultural "In Memoriam António Aragão" foi aceite. Confirma-se assim a presença de mais uma destacadíssima personalidade da Cultura no Júri do Projecto, sendo que em breve serão conhecidos os três nomes que o completam, os quais serão indicados pelo Prof. Dr. Rui Torres.

                                     FERNANDO AGUIAR

Nasceu em Lisboa, em 1956.

Licenciado em Design de Comunicação pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.

Publicou 16 livros de poesia, 1 livro de contos, 2 livros de performance, 3 livros infantis, 4 antologias de poesia experimental portuguesa e 2 antologias de poesia visual internacional em Portugal, Alemanha, Brasil, Itália, Espanha, Canadá, Irlanda, U.S.A. e em Inglaterra.

Foi incluído em 85 antologias de literatura contemporânea em Portugal, França, Itália, México, Canadá, Inglaterra, Jugoslávia, U.S.A., Alemanha, Suiça, Brasil, Espanha, Rússia, Hungria, Cuba, Moçambique e no Japão. Colaborou em mais de 750 jornais e revistas de arte e literatura de 38 países. Trabalhos seus foram publicados nas capas de 43 dessas revistas e na contracapa de outras 16, assim como em 13 capas de livros e catálogos e em 5 cartazes de exposições internacionais.

Realizou 46 exposições individuais em Portugal (Lisboa, Torres Vedras, Setúbal, Amadora, Vila Franca de Xira, Porto, Sintra, Abrantes, Caldas da Rainha, Palmela, Coimbra e em Idanha-a- Nova), Hungria (Budapeste), México (Cidade do México), Polónia (Wroclaw, Lublin e Chelm), Itália (Milão, Spoleto e Scandiano), Espanha (Malpartida de Cáceres e Madrid), Bélgica (Hasselt), Emiratos Árabes Unidos (Sharjah), Cuba (Havana) e no Brasil (Bento Gonçalves).

Participou em cerca de 640 exposições colectivas de poesia visual, pintura, serigrafia, fotografia, e em Festivais de video, instalação e performance-arte em 30 países europeus, e no Brasil, U.S.A., Canadá, México, Panamá, Japão, Austrália, República Dominicana, Argentina, Colômbia, Emiratos Árabes Unidos, Cuba, Macau, Coreia do Sul, Hong-Kong, Venezuela, Egipto, Quénia e na China.

Desde 1983 apresentou mais de 230 intervenções e performances poéticas em 120 Festivais Internacionais e em Museus e Galerias em Portugal, Espanha, França, Hungria, Itália, Canadá, Polónia, México, República Checa, Brasil, Japão, República Eslovaca, U.S.A., Alemanha, Holanda, Colômbia, Macau, Islândia, Hong Kong, Cuba, Turquia, Coreia do Sul, Argentina, Suiça e na China, nomeadamente no Centre Georges Pompidou (Paris), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Casa de Serralves (Porto), Tokyo Metropolitan Art Space (Tóquio), Villa delle Rose/Galleria D’Arte Moderna (Bolonha), Mexic-Arte Museum (Austin, Texas), Minami W. Community Cultural Center (Hiroshima), Musée D’Art Contemporain (Marselha), Centro Cultural Santa Teresa (Cidade do México), Metrónom (Barcelona), Cultural Centre of Almássy Tér (Budapeste), Museo Vostell Malpartida (Malpartida de Cáceres), Círculo de Bellas Artes (Madrid), Museu Nacional do Traje (Lisboa), IVAM – Institut Valencià d’Art Modern (Valencia), Beijing Tokyo Art Projects (Pequim), Hong Kong Arts Centre (Hong Kong), Reykjavík Art Museum (Reykjavík), Museu Condes Castro Guimarães (Cascais), Centre Culturel Calouste Gulbenkian (Paris), National Gallery (Praga), Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão (V.N. de Famalicão), Chapelle de la Vieille Charité (Marselha), Centro Cultural “La Alhóndiga” (Zamora), Panteão Nacional (Lisboa), Matadero Madrid (Madrid), Centro Cultural da U.F.M.G. (Belo Horizonte) e também na Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura, na secção “Extra 50” da 50ª Bienal de Veneza e na 8ª Bienal de Havana.

Organizou colectâneas de Poesia Visual Portuguesa para as seguintes revistas e jornais culturais: “JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS” Nº 145 (Lisboa); “POSTEXTUAL” Nº 1, Cidade do México (México); “DOC(K)S” Nº 80/86, Ventabren (França); “Score” nº 10, Oakland (U.S.A .); “ENCONTRO – Suplemento do Comércio de Porto” Nº 101, Nº 108, Nº115, Nº 122, Nº 143 e Nº 150, (Porto); “DIMENSÃO – Revista Internacional de Poesia” Nº 22, Uberaba (Brasil); “VISIBLE LANGUAGE” Vol. 27/Nº 4, Providence (U.S.A .) e “PHAYUM” Nº 10, Bernicarló (Espanha).

Organizou diversas exposições de Poesia Visual Portuguesa e Internacional em Galerias e Museus em Lisboa, Torres Vedras, Évora, Coimbra, Amadora, Setúbal, Porto, Torre de Moncorvo e em Vila Nova de Foz Côa. Co-organizou a exposição “CONCRETA. EXPERIMENTAL. VISUAL – Poesia Portuguesa 1959-1989 na Universidade de Bolonha (Itália), nas Universidades de Lyon e de Poitiers, e no Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (França).

Apresentou palestras e participou em mesas-redondas na Hungria, Polónia, Japão, França e nos Emiratos Árabes Unidos, assim como na Università di Bologna (Bolonha), Faculdad de Ciencias Politicas e Sociales (Cidade do México), Filosofická Fakulta University Karlovy (Praga), Universidad Internacional de Andalucia (Huelva), Humboldt Universität (Berlim), Universidade de Sevilla (Sevilha), na Faculdade 7 de Setembro e na Universidade de Fortaleza – UNIFOR (Fortaleza), Universidade Nova (Lisboa), U.F.M.G. (Belo Horizonte) e no Centre de Cultura Contemporània de Barcelona (Barcelona).

Organizou colectâneas de Poesia Visual Portuguesa para as seguintes revistas e jornais culturais: “JORNAL DE LETRAS, ARTES E IDEIAS” Nº 145 (Lisboa); “POSTEXTUAL” Nº 1, Cidade do México (México); “DOC(K)S” Nº 80/86, Ventabren (França); “Score” nº 10, Oakland (U.S.A .); “ENCONTRO – Suplemento do Comércio de Porto” Nº 101, Nº 108, Nº115, Nº 122, Nº 143 e Nº 150, (Porto); “DIMENSÃO – Revista Internacional de Poesia” Nº 22, Uberaba (Brasil); “VISIBLE LANGUAGE” Vol. 27/Nº 4, Providence (U.S.A .) e “PHAYUM” Nº 10, Bernicarló (Espanha).

Organizou diversas exposições de Poesia Visual Portuguesa e Internacional em Galerias e Museus em Lisboa, Torres Vedras, Évora, Coimbra, Amadora, Setúbal, Porto, Torre de Moncorvo e em Vila Nova de Foz Côa.

Co-organizou a exposição “CONCRETA. EXPERIMENTAL. VISUAL – Poesia Portuguesa 1959-1989 na Universidade de Bolonha (Itália), nas Universidades de Lyon e de Poitiers, e no Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (França).

Organizou o 1º FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESIA VIVA no Museu Municipal Dr. Santos Rocha, na Figueira da Foz.

Co-organizou PERFORM’ARTE - I ENCONTRO NACIONAL DE PERFORMANCE em Torres Vedras, e organizou o II ENCONTRO NACIONAL DE INTERVENÇÃO E PERFORMANCE, na Amadora.

Organizou a representação portuguesa na I e III BIENAL INTERNACIONAL DE POESIA VISUAL Y EXPERIMENTAL na Cidade do México.

Entre 1992 e 1998 organizou as “ACÇÕES URBANAS” e as “ACÇÕES & PERFORMANCES” integradas na Semana da Juventude, em Lisboa.

Entre 1996 e 1998 organizou a Secção Europeia da I, II e III MOSTRA EURO-AMERICANA DE POESIA VISUAL realizadas em Bento Gonçalves, Brasil, no âmbito dos Congressos Brasileiros de Poesia.

Em 2008 organizou o CICLO INTERNACIONAL DE PERFORMANCE do 2º ENCONTRO DE ARTE GLOBAL, no Panteão Nacional, em Lisboa.

Foi Júri em diversos prémios literários e de artes plásticas, homenageado em Festivais, membro do comité internacional do Festival de Poèsie – Voix de la Méditerranée (França, 2011-2013) e membro do comité de redação das revistas “DOC(K)S (França), “Rampike” (Canadá) e “Inter – Art Actuel” (Canadá).

Em 1996 recebeu o prémio “LACONICUS” por mérito cultural, durante o IV CONGRESSO BRASILEIRO DE POESIA.

Em 2010 apresentou pela primeira vez obras do seu Arquivo de Poesia Experimental, em Abrantes. O Arquivo Fernando Aguiar contém cerca de 2.800 obras originais de Poesia Visual, Mail-Art, Fluxus e Arte Conceptual.

É autor do “Soneto Ecológico”, uma obra de poesia ambiental constituída por 70 árvores plantadas em 14 filas de 5 árvores (4+4+3+3), numa área aproximada de 110x36 metros, no Parque do Soneto, em Matosinhos, Portugal, 2005.

30 setembro 2016

Diário de Notícias Madeira: Projecto Aragão vai apoiar Cultura

Projecto Aragão vai apoiar Cultura


A família de António Aragão, um dos mais importantes vultos das Artes portuguesa, vai lançar o projecto cultural ‘In Memoriam António Aragão’, que visa apoiar a cultura na Madeira principalmente nas áreas em que trabalhou, de modo a perpetuar a sua memória e obra.
Conforme noticiou ontem o DIÁRIO no dnoticias.pt, o projecto irá não só desenvolver actividades, mas também irá apoiar madeirenses talentosos a serem conhecidos nacional e internacionalmente, destacando-se as áreas da poesia experimental, artes plásticas contemporâneas, artes plásticas etnográficas, conservação do património cultural material e imaterial da Madeira e história da Região.
Numa primeira fase serão promovidos concursos nas diferentes áreas em que António Aragão trabalhou, a que se poderão candidatar todos os residentes na Madeira com trabalhos inéditos. Os prémios e menções honrosas serão atribuídos por um júri e consistirão num valor em dinheiro e na publicação, com divulgação nacional e internacional, das obras premiadas. Numa segunda fase, e com o desenvolvimento das actividades da Associação, constituir-se-á também uma bolsa de estudo dirigida a madeirenses, mediante concurso de selecção por júri.
Para os concursos de 2017 será presidente do júri o professor doutor Rui Manuel Ferreira Leite Soutelo Torres, docente da Universidade Fernando Pessoa.
Marcos e Anabel Aragão Correia explicam que as actividades serão financiadas com dinheiro proveniente da venda do espólio artístico de António Aragão à CMF.
A primeira grande actividade da ‘In Memoriam António Aragão’ para 2017 será um concurso literário para obras inéditas de poesia experimental, da autoria de madeirenses.
Mais informações em www.aragao.org. j.f.p.

in Diário de Notícias Madeira, 30 de Setembro de 2016
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/613666/5-sentidos/613730-projecto-aragao-%07vai-apoiar-cultura

António Aragão confraternizando numa Bienal Internacional de Poesia Experimental no México, em 1990. À sua direita, os poetas (seus amigos) Fernando Aguiar (Lisboa) e César Espinosa (Cidade do México).

12 agosto 2016

António Aragão: A urgente necessidade de proteger o Património da Madeira

 

«E se a cidade do Funchal é vítima impotente duma espécie de destruição sistemática, que devemos dizer também do que se passa em toda a Madeira? Realmente, se o património urbano do Funchal posterior à época manuelina, já profundamente delapidado, caminha para uma breve extinção, outro tanto devemos apregoar quanto às construções tradicionais da Madeira e Porto Santo, as quais constituem as peças mais valiosas do património rural insular e que nos nossos dias rapidamente estão morrendo por toda a parte.»

António Aragão

(in Para a História do Funchal, 2ª edição revista e aumentada, by António Aragão).

31 julho 2016

01 julho 2015

António Aragão recebeu a título póstumo Insígnia Autonómica de Distinção - Cordão


O Governo Regional da Madeira, representado pelo seu Presidente Dr. Miguel Albuquerque, atribuiu hoje, a título póstumo, a Insígnia Autonómica de Distinção - Cordão a António Aragão, no âmbito das comemorações do Dia da Madeira (1 de Julho).
A Distinção foi recebida pela Dra. Teresa Brazão, em representação do Dr. Marcos Aragão Correia.
 

11 junho 2015

António Aragão homenageado pela Região Autónoma da Madeira com a Insígnia Autonómica de Distinção – Cordão


O actual Governo Regional da Madeira, presidido pelo Dr. Miguel Albuquerque, decidiu homenagear, a título póstumo, António Aragão, atribuindo-lhe a Insígnia Autonómica de Distinção – Cordão, em cerimónia a ocorrer no dia 1 de Julho de 2015.
A Família de António Aragão (Marcos Aragão Correia (Filho), Anabel Aragão Correia (Nora) e Maria Aragão Correia (Neta)) agradece a justíssima homenagem ao seu Pai / Sogro / Avô.
António Aragão nunca procurou reconhecimento de nenhum tipo, pois trabalhava pelo prazer de trabalhar; mas todo o reconhecimento constitui a valorização desse mesmo trabalho por quem ele era tão dedicado e apaixonado.
E assim sendo, um muito obrigado em nome de António Aragão.

A Família de António Aragão.