01 outubro 2015

Poema de António Aragão: "Congresso. IVA. Satélite. Etc."


CONGRESSO. IVA. SATÉLITE. ETC.


    afinal é difícil dizer. é difícil em conta corrente e com o tesão que trago. por isso mesmo guardo o timing doutra ocasião pendurado no guarda-fato. então
    o governo que diga. o governo que faça. para já não é possível este preço blindado do infinito. é sempre difícil sem crédito. entretanto
    (diga-se) há sumos de fruta e o universo enlatado sem conservantes pode ser de boa marca.


    mas parece falso. o governo que diga. o governo que faça. de facto sufoca. depois apareceu o défice estratégico e a privatização bonificada com pissas e o caso imenso das hortaliças. meu Deus será que já nada interessa? realmente recordo a foda virtuosa da vaca e a pátria sentada em feed-back, ou será mesmo o que não interessa? porra! estou farto! (acredita querida acredita) cheguei ao top. mas
    talvez outro congresso talvez faça falta. ou então o governo que diga. o governo que faça. e suas excelências que resolvam outro hino para entesar a malta com mais outra pátria.
    e porque não outra guerra com infra-estruturas e outro buraco do ozono e napalm e outro sol apodrecendo na televisão para ser mais estratégico? então
    permaneço mais sindical e democrático no terror deste fim de tarde: com pássaros já gastos e o teu corpo decorado com assombros de peixes.


    sem dúvida que é difícil. embora talvez mais autárquico.
mas
    para já (acredita querida acredita) custa sempre olhar a dificuldade do teu olhar de nata. 

01 julho 2015

António Aragão recebeu a título póstumo Insígnia Autonómica de Distinção - Cordão


O Governo Regional da Madeira, representado pelo seu Presidente Dr. Miguel Albuquerque, atribuiu hoje, a título póstumo, a Insígnia Autonómica de Distinção - Cordão a António Aragão, no âmbito das comemorações do Dia da Madeira (1 de Julho).
A Distinção foi recebida pela Dra. Teresa Brazão, em representação do Dr. Marcos Aragão Correia.
 

11 junho 2015

António Aragão homenageado pela Região Autónoma da Madeira com a Insígnia Autonómica de Distinção – Cordão


O actual Governo Regional da Madeira, presidido pelo Dr. Miguel Albuquerque, decidiu homenagear, a título póstumo, António Aragão, atribuindo-lhe a Insígnia Autonómica de Distinção – Cordão, em cerimónia a ocorrer no dia 1 de Julho de 2015.
A Família de António Aragão (Marcos Aragão Correia (Filho), Anabel Aragão Correia (Nora) e Maria Aragão Correia (Neta)) agradece a justíssima homenagem ao seu Pai / Sogro / Avô.
António Aragão nunca procurou reconhecimento de nenhum tipo, pois trabalhava pelo prazer de trabalhar; mas todo o reconhecimento constitui a valorização desse mesmo trabalho por quem ele era tão dedicado e apaixonado.
E assim sendo, um muito obrigado em nome de António Aragão.

A Família de António Aragão.

05 junho 2015

Edições Guilhotina lança Colecção António Aragão


A editora Edições Guilhotina prepara-se para lançar várias obras de António Aragão, éditas e inéditas, uma das quais a premiada peça de Teatro "Desastre Nú", amplamente solicitada mas esgotada desde longa data no mercado livreiro. Estes lançamentos serão apenas os primeiros de uma vasta série, com a chancela da mesma Editora, da autoria de António Aragão, onde serão incluídos também diversos ensaios sobre o Autor (colecção António Aragão).
A coordenação da colecção António Aragão da Edições Guilhotina está a cargo da Dra. Diana Pimentel, Professora da Universidade da Madeira, a qual beneficiou da doação de quase todo o espólio literário de António Aragão, no seguimento de contrato assinado com a Família do Autor.

04 junho 2015

"Animal Farm", de George Orwell


«Nada tenho contra os comunistas ou outra gente que entendo ser recuperável, porque acredito no tratamento, logo na recuperação.»,
Prof. Dr. José Martins Barra da Costa, Chefe da Polícia Judiciária (na reforma), Criminologista e Professor na PJ, GNR, PSP e diversas Universidades Portuguesas.

Documentário "A História sangrenta do comunismo"

23 maio 2015

Breve nota sobre a visão política de António Aragão

Breve nota sobre a visão política de António Aragão

Nestes tempos conturbados, cabe fazer uma nota relativamente à posição política de António Aragão. António Aragão, como Homem defensor da Liberdade, era completamente contrário a todos os regimes autoritários. Numa das raras entrevistas que acedeu conceder à televisão, António Aragão iguala o fascismo português salazarista ao comunismo soviético, qualificando claramente ambos como Estados ditatoriais (documentário sobre António Aragão produzido pela RTP em 1994, minuto 16.30, http://www.youtube.com/watch?v=c6LWST35Df4). De facto, para António Aragão nazismo e comunismo eram a mesma coisa com nomes diferentes, o nacional-socialismo e o internacional-socialismo. Embora no seu círculo de amigos existissem pessoas que perfilhavam a ideologia comunista, António Aragão sempre combateu, directa e indirectamente, na sua Obra e em todas as suas intervenções, todas as fórmulas políticas em que o Estado revestisse uma presença forte na sociedade. E tanto no nazismo como no comunismo, o Estado é omnipresente. Encontrando-se Portugal, desde há vários anos, em crise económica, cabe divulgar a presente nota, de modo a combater os oportunismos políticos que se tentam aproveitar do nome de António Aragão para fins obscuros. Na verdade, António Aragão nunca apoiou nem apoiaria nunca, partidos comunistas, nazistas ou de outras ideologias semelhantes. Os partidos comunistas, embora não tendo representatividade nas sociedades desenvolvidas - como é o caso da União Europeia, ambicionam chegar ao poder, ou pelo voto (meio impossível dada a discordância da maioria da população) ou por um golpe de Estado, para instalarem uma hedionda ditadura criminosa e sanguinária, em que os Direitos Humanos são destruídos na sua totalidade, e em que o poder do Estado assume dimensões absolutamente perversas, condenando todo o povo à miséria, à excepção de um pequeno grupo constituído pelos próprios líderes malévolos do Estado, ou seja, do partido único, os quais vivem no maior luxo e ostentação às custas da ditadura que implantaram. O ataque à liberdade é tão destrutivo, que nem a liberdade de pensar é permitida; inclusivamente a liberdade religiosa, tal como acontece nos Estados islâmicos radicais, é aniquilada por completo. A António Aragão repugnava e enojava por completo tais ideologias. Por ser um Libertário Individualista, António Aragão defendia uma sociedade em que a soberania do Estado existisse com o único objectivo de defender a soberania dos Indivíduos. E não o contrário. Estados ditatoriais ou mais interventivos não reconhecem o Indivíduo como essencial, mas sim diluem-no no todo, sendo o Indivíduo apenas um meio de servir a vontade dos líderes do Estado. Este nefasto modelo de Estado é vigorosamente combatido por António Aragão em toda a sua Obra. Vale a pena lembrar as lições da História, também tão bem resumidas neste documentário de grande qualidade que se recomenda: The Soviet Story (A História Soviética, com legendas disponíveis em Português). Porquanto é a Liberdade de todos nós que está em causa.

Marcos Aragão Correia (único Filho de António Aragão).

 

14 maio 2015

Documentário sobre António Aragão, produzido pela RTP em 1994

 
Documentário produzido em 1994 pela RTP sobre António Aragão, da autoria da jornalista Maria Luísa.
A Família de António Aragão agradece a gentil autorização concedida pela RTP - Rádio e Televisão de Portugal para a divulgação pública deste importante documentário.
 

Câmara Municipal do Funchal vai criar museu com obras de António Aragão

CMF investe 166 mil euros para comprar

mais de 100 obras de Aragão

CMF também quer criar futuramente um espaço de exposição sobre António Aragão


Oito quadros, uma escultura, pinturas a óleo, um lote com diversos documentos de pesquisa, cartas, dedicatórias, textos, poemas e correspondência trocada com diversos autores e até um quadro com técnica mista da autoria de Herberto Helder, poeta madeirense recentemente falecido, são algumas das mais de 100 obras e objectos seleccionados (veja a lista completa no quadro) para aquisição pela Câmara Municipal do Funchal, pertencentes a António Aragão.

Recorde-se que, em Fevereiro, o espólio de António Aragão, figura ímpar da Cultura Madeira (pintor, escultor, escritor, historiador e investigador madeirense), foi colocado à venda em leilão público, isto depois de o anterior Governo Regional de Alberto João Jardim ter recusado uma proposta para o adquirir na totalidade por 500 mil euros. O leilão, realizado na Agência Mouraria, acabaria por ser um dos mais concorridos dos últimos anos, tendo sido vendidas 30% das peças do espólio.

Nessa altura, a Câmara Municipal do Funchal demonstrou interesse em adquirir algumas peças de António Aragão e no dia 26 de Fevereiro, por unanimidade, a autarquia aprovou, em reunião camarária, a proposta (feita pelo CDS/PP) para a aquisição de parte do espólio do artista madeirense.

“Sendo o Funchal um município turístico e assumindo esta actividade grande importância económica, importar desencadear esforços no sentido de aumentar e diversificar a oferta cultural, enriquecendo-a através do contributo dos grandes vultos da cultura do século XX, como o é António Aragão”, começa por referir a autarquia no texto da proposta de aquisição de 21 obras que hoje será votada na reunião da CMF.

E lembra que a CMF já homenageou António Aragão atribuindo o seu nome a uma rua da cidade e “agora presenteia toda a comunidade, local e forasteira, com a possibilidade de privar com parte do seu espólio que, em tempo e local próprio, será catalogado e exposto ao público”.

Mais do que um tributo à sua pessoa e à sua obra, “com esta aquisição o município do Funchal tem por objectivo criar um espaço de exposição e interacção, através do qual será possível manter vivo o seu nome e conhecer melhor a sua obra. Na verdade, o contributo que António Aragão deu à cultura é vasto mas, porventura, pouco divulgado pelo que importa reverter essa realidade”, salienta a CMF.

A autarquia deixa claro que “a história é feita de momentos e o município do Funchal reconhece que este é um momento que não pode deixar passar e assim marcar a história do município enriquecendo-o culturalmente”.

E termina frisando que as obras que o município se propõe adquirir estão elencadas numa lista e resultam de uma selecção feita pelo museólogo Francisco Clode de Sousa e baseada em dois critérios fundamentais: “Por um lado, as que retratam o homem enquanto indivíduo e enquanto artista, completo e versatilidade, e por outro, obras que evidenciam a sua relação com o Funchal e valorizem o acervo museológico da cidade”.

in Diário de Notícias Madeira, 14 de Maio de 2015
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/516328/5-sentidos/516340-cmf-investe-166-mil-euros-para-comprar-mais-de-100-obras-de

06 abril 2015

Bibliografia de António Aragão - Linha temporal interactiva


Bibliografia de António Aragão - Linha temporal interactiva 
Autores: Prof. Dr. Rui Torres e Dr. Bruno Ministro
Arquivo Digital da PO.EX
O Arquivo Digital da PO.EX resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e pela União Europeia.
http://po-ex.net/taxonomia/transtextualidades/metatextualidades-alografas/antonio-aragao-bibliografia 

21 março 2015

Universidade Fernando Pessoa lança revista Cibertextualidades sobre António Aragão

Cibertextualidades

Estudos sobre António Aragão

Publicação da Universidade Fernando Pessoa

Organização do Prof. Dr. Rui Torres

http://www.po-ex.net/pdfs/cibertextualidades7_hq.pdf


Livraria Esperança divulga títulos raros de António Aragão

 

Livraria Esperança disponibiliza títulos raros de António Aragão

A Família de António Aragão celebrou um acordo com a Livraria Esperança de modo a esta livraria disponibilizar ao público títulos raros da autoria de António Aragão. Estes títulos, até agora esgotados no mercado livreiro, podem neste momento ser adquiridos na Livraria Esperança até ruptura do stock (limitado). Para saber mais informações, nomeadamente quais os títulos ainda disponíveis, por favor contactar directamente a livraria.

Contactos:
Fundação Livraria Esperança
Rua dos Ferreiros, 119
9000-082 Funchal - Portugal

Telefone: (351) 291 221 116
Fax: (351) 291 221 348

28 fevereiro 2015

Câmara Municipal do Funchal adquire espólio de António Aragão

CMF vai adquirir parte do espólio de Aragão

A proposta de aquisição do espólio do artista madeirense partiu do CDS-PP

 

A Câmara Municipal do Funchal aprovou ontem, por unanimidade, a aquisição de parte do espólio do artista madeirense António Aragão, falecido em 2008, informou o presidente da autarquia, sem adiantar qual a verba disponível para o efeito.

“António Aragão é reconhecido [na Madeira], a pessoa e a obra, e face ao conhecimento de que obras da sua autoria estão para ser vendidas, a Câmara Municipal do Funchal não podia ficar indiferente”, salientou Paulo Cafôfo no final da reunião de câmara de ontem.
A proposta de aquisição de parte do espólio do artista partiu do CDS-PP na autarquia.

O espólio de António Aragão (pintor, escultor, escritor, historiador e investigador madeirense) foi posto à venda em leilão, depois de o Governo Regional ter recusado uma proposta para o adquirir.

Estava avaliado em 500 mil euros, sendo que cerca de 30% foi vendido no leilão que se realizou no Funchal, no passado fim-de-semana, e que foi um dos mais concorridos dos últimos anos.

“Não sabemos qual o número de peças que está disponível para aquisição, mas vamos desencadear o processo, tentando adquirir aquelas que tenham interesse museológico para o Funchal”, disse Paulo Cafôfo, explicando que o próximo passo será realizar uma peritagem e avaliação do espólio.
O autarca recusou, no entanto, informar qual verba que a câmara municipal dispõe para a investir na operação.

“Não podemos falar de valores enquanto não tivermos conhecimento das peças que ainda estão disponíveis, da peritagem e da avaliação que forem feitas”, declarou Paulo Cafôfo.


in Diário de Notícias Madeira, 27 de Fevereiro de 2015
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/501168/politica/501223-cmf-vai-adquirir-parte-%07do-espolio-de-aragao


Espólio de Aragão

Quero agradecer imenso a cobertura independente e de grande qualidade que o DN-Madeira tem efectuado sobre a obra do meu pai, António Aragão.
Também devido a esse vosso interesse, conseguimos o interesse da Câmara Municipal do Funchal, em unanimidade e após proposta do CDS, o que muito nos satisfaz.
Nunca é demais lembrar que temos tudo feito para salvaguardar o interesse público deste valioso espólio. Assim:
1.º - Todo o espólio histórico do meu pai foi doado, há já vários anos, ao Arquivo Regional da Madeira, ou seja, os estudos sobre História da Madeira; contudo, até ao momento, não temos conhecimento de nenhuma iniciativa da RAM que visasse trabalhar sobre esse mesmo espólio;
2.º - Após o falecimento da minha mãe, doei todo o espólio literário, com isto refiro-me aos manuscritos éditos e inéditos de prosa e poesia do meu pai, e ainda quase toda a correspondência entre o meu pai e artistas e escritores nacionais e internacionais, à Professora Diana Pimentel, que conseguiu uma licença sabática da UMA (de pelo menos 1 ano) para trabalhar em exclusivo neste vasto espólio literário, publicá-lo e elaborar ensaios sobre o mesmo; tudo isto com compromisso contratual;
3º - O restante espólio só foi levado a leilão devido ao total desinteresse de Alberto João Jardim;
4º - Contudo, no âmbito do leilão, foi exigido que a idoneidade dos compradores fosse apurada, e os seus contactos guardados, de modo a poder, mais tarde, reunir novamente o espólio caso haja oportunidade;
5º - A colecção de quadros “Os monstros”, últimas pinturas do meu pai, não foram levadas a leilão, estando neste momento a ser negociadas com museus de arte contemporânea europeus, nomeadamente com a Tate Gallery (que já manifestou interesse).
Além do mais, com todos os alertas por nós lançados, conservámos sempre a esperança de que alguma instituição pública mostrasse interesse. Como se veio a saber hoje, essa instituição foi a Câmara Municipal do Funchal, que, por iniciativa do CDS, aprovou ontem por unanimidade a compra do espólio do meu pai com maior interesse museológico. Como referi, também se deve esta conquista ao interesse do DN-Madeira. Muito obrigado!

Marcos Aragão Correia.

in Diário de Notícias Madeira, 28 de Fevereiro de 2015
http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/cartasdoleitor/edicao-2015-02-28/501440-espolio-de-aragao

11 outubro 2014

Interpretação cénica de obras da Poesia Experimental Portuguesa: Leonor verdura



Leonor verdura: interpretação cénica de obras da poesia experimental portuguesa | Actores: Bruno Vilão e Íris Santos | Encenação: M. Almeida e Sousa | Produção: Mandrágora - Centro de Cultura e Pesquisa de Arte | Imagem (vídeo): Bruno Corte Real | Som: Ricardo Mestre.
 

Arquivo Digital da PO.EX


Poesia Experimental é o título de uma Revista organizada por António Aragão & Herberto Helder (Número 1, 1964) e António Aragão, E. M. de Melo e Castro & Herberto Helder (Número 2, 1966) <> PO.EX é um acrónimo de POesia.EXperimental criado por E. M. de Melo e Castro para a exposição PO.EX/80 (Galeria Nacional de Arte Moderna, Lisboa) e usado no título do livro 'PO.EX: Textos teóricos e documentos da poesia experimental portuguesa' (org. E. M. de Melo e Castro & Ana Hatherly, 1981) <> Po-ex.net é um domínio web criado para disseminação da PO.EX na Internet (2005).
Po-ex.net resulta de dois projectos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia / União Europeia <> CD-ROM da PO.EX (Poesia experimental portuguesa, Cadernos e Catálogos) e PO.EX'70-80 - Arquivo Digital da Literatura Experimental Portuguesa. <> Po-ex.net é membro do CELL-Consortium on Electronic Literature, da ELO-Electronic Literature Organization.
Responsável principal: Prof. Dr. Rui Torres.
 

26 fevereiro 2012

Entrevista a Fernando Aguiar sobre a Poesia Experimental Portuguesa



Entrevista a Fernando Aguiar, produzida pela Galeria dos Prazeres e realizada por Luís Tranquada, sobre a Poesia Experimental Portuguesa. Fernando Aguiar é, na actualidade, um dos artistas mais activos da Poesia Experimental Portuguesa, com amplo reconhecimento internacional. O papel Histórico de António Aragão é destacado várias vezes ao longo da mesma entrevista.

26 outubro 2011

Revista Margem sobre a obra de António Aragão, edição da Câmara Municipal do Funchal

Primeiras páginas da Revista Margem inteiramente dedicada a António Aragão, edição da Câmara Municipal do Funchal, que teve lançamento em Maio de 2011. Por ordem de apresentação: ficha técnica, índice e nota do coordenador Dr. Nelson Veríssimo.





Nota: o Departamento de Cultura, Turismo e Desporto da Câmara Municipal do Funchal tem a gentileza, através de acordo com a sua Directora Dra. Teresa Brazão, de continuar a disponibilizar para venda, a preços mais reduzidos, exemplares da histórica primeira edição do livro “Um Buraco na Boca”, da autoria de António Aragão e edição do Comércio do Funchal (publicado em 1971, stock limitado), do livro “A cidade do Funchal: o espírito do lugar”, último estudo de António Aragão sobre a História do Funchal, e do livro “As meninas que vieram das estrelas”, da autoria de Marcos Aragão Correia (filho único de António Aragão), publicado pela AuthorHouse UK e lançado em 08 de Dezembro de 2010 na Galeria dos Prazeres. Livros disponíveis na Loja do Teatro Municipal do Funchal.

29 maio 2011

Revista Margem homenageia António Aragão

Fotografia: dia 24 de Maio de 2011, cerimónia de lançamento oficial da Revista Margem inteiramente dedicada a António Aragão; da esquerda para a direita - Dr. Nelson Veríssimo, Professor Universitário de História e Organizador da Revista Margem sobre António Aragão; Dr. Castanheira da Costa, Reitor da Universidade da Madeira; Dr. Pedro Calado, Vereador da Cultura da Câmara Municipal do Funchal; João Henrique Silva, Director da Direcção Regional dos Assuntos Culturais.




Fotografia: dia 24 de Maio de 2011, alguns minutos antes do início da cerimónia de lançamento da Revista Margem inteiramente dedicada a António Aragão; vista parcial do público.



Revista “Margem” homenageia António Aragão
Notícia Jornal da Madeira, de 25 de Maio de 2011



«O número 28 da revista “Margem”, editada pela Câmara Municipal do Funchal, foi lançada ontem, no átrio do Teatro Baltazar Dias.
Dedicada inteiramente à vida e obra de António Aragão, o vereador Pedro Calado fez um breve balanço desta publicação, que «nasceu em 1981, com Maria Aurora» e com Virgílio Pereira a presidir a autarquia funchalense.
Apontando que este projecto foi interrompido após cinco números, o vereador com o pelouro da Cultura referiu que, após este interregno, a revista voltou a ser publicada em 1993, novamente com a coordenação de Maria Aurora.
Por seu turno, Nélson Veríssimo, coordenador desta revista, disse que esta é uma «singela homenagem a um homem das letras e das artes, que ousou experimentar e inovar nos domínios da cultura, e viu reconhecido o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro».
Explicou que a ideia do tema surgiu nos finais de 2009, quando «Maria Aurora me pediu que organizasse um número especial dedicado a António Aragão. Assim, depois de esboçado um primeiro projecto da revista, foram convidados colegas e amigos para escreverem sobre António Aragão, de acordo com as suas especialidades, preferências ou motivações».
Lamentando que «não quis o destino que Maria Aurora visse concretizada esta sua “Margem”», o docente mencionou que «estamos certos que esta “Margem” permitirá um melhor conhecimento da obra de António Aragão».»


in http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=13&id=184437



18 maio 2011

Feira do Livro Funchal 2011


Feira do Livro Funchal 2011



Na sequência da edição, pela Câmara Municipal do Funchal, da Revista Margem de 2011 inteiramente dedicada a António Aragão, a qual será lançada no dia 24 de Maio, às 17.30 horas, no Salão Nobre do Teatro Municipal, foi celebrado um acordo com o Departamento de Cultura do Município de modo a disponibilizar já a partir de Sexta-feira 20 de Maio, na Feira do Livro do Funchal do ano 2011, no stand da Câmara Municipal do Funchal, os seguintes livros a preços promocionais:

- “Um Buraco na Boca”, romance da autoria de António Aragão, edição do histórico jornal Comércio do Funchal, ano 1971, último stock disponível para venda desta edição;

- “A cidade do Funchal: o espírito do lugar”, último livro de História da cidade do Funchal da autoria de António Aragão, edição PF (Lisboa, 1992), último stock disponível para venda desta edição;

- “As meninas que vieram das estrelas”, livro da autoria de Marcos Aragão Correia, filho único de António Aragão, edição AuthorHouse UK, lançado em Dezembro de 2010 na Galeria dos Prazeres.



10 maio 2011

Fundação de Serralves leva António Aragão a Viana do Castelo



Metanemas, António Aragão, 1981




Serralves inaugura exposição em Viana do Castelo com obras de António Aragão





O Presidente do Conselho de Administração da Fundação de Serralves, Luís Braga da Cruz, esteve em Viana do Castelo para a abertura da exposição “Poesia Experimental Portuguesa” da Colecção da Fundação de Serralves. A mostra, comissariada por João Fernandes, está patente no Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo, onde pode ser visitada até 11 de Setembro. A exposição “Poesia Experimental Portuguesa” da Colecção da Fundação de Serralves recupera e apresenta obras paradigmáticas da intervenção experimental de artistas e poetas portugueses entre as décadas de 60 e 80. Entre outros, estão patentes obras de Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana.

Recorde-se que esta é mais uma forma de colaboração entre a Fundação e a Câmara de Viana do Castelo, que assinaram em 2010 um protocolo que permitiu a Viana do Castelo integrar a Fundação como Câmara Fundadora. Enquanto tal, a autarquia passa assim a ter “regalias” como a organização anual de uma grande exposição de arte contemporânea, entradas gratuitas para crianças e jovens estudantes e residentes com idade superior aos 65 anos, a organização de visitas guiadas gratuitas, a colaboração com as escolas em programas pedagógicos e a participação especial em eventos da Fundação de Serralves, entre outras.

Com o protocolo, ficou assim criado um projecto de promoção e divulgação cultural e ambiental tendo em vista a aproximação das populações às linguagens da produção cultural contemporânea e à sensibilização ambiental, bem como à importâncias da Inovação e Criatividade no desenvolvimento económico e social.


Publicado em 09 de Maio de 2011, por TV Minho,
in http://www.tvminho.net/8/post/2011/5/serralves-inaugura-exposio-em-viana-do-castelo.html


06 maio 2011

António Aragão em Viana do Castelo, pelo Museu de Serralves


Viana do Castelo: Poesia Experimental de Serralves inaugurada a 6 de Maio de 2011, com obras de António Aragão



Serralves inaugurou hoje às 16:00 horas a exposição «Poesia Experimental Portuguesa», com obras da sua Colecção, no Museu de Arte e Arqueologia (MAA) de Viana do Castelo.

Comissariada por João Fernandes, director do Museu de Serralves, a mostra inclui obras de Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana, entre outros autores.

A partir de meados da década de 60, um grupo de artistas e poetas portugueses configuram, a partir da Poesia Visual, um momento de ruptura que redefine os conceitos de texto e de objecto artístico, fazendo coincidir um discurso poético com um discurso político e com a elaboração conceptual do espaço e dos objectos como transformadores da percepção e da sociabilidade, explica a Fundação.

A exposição recupera e apresenta obras paradigmáticas desta intervenção experimental, realizada entre a década de 1960 e a de 1980.


in Diário Digital, 06 Maio 2011,


Câmara Municipal do Funchal lança Margem sobre António Aragão dia 24 de Maio

Informação remetida pelo Dr. Nelson Veríssimo, Professor Universitário de História, confirma o lançamento da Revista Margem sobre António Aragão, editada pela Câmara Municipal do Funchal, para o dia 24 do corrente mês de Maio de 2011, às 17.30 horas, no Salão Nobre do Teatro Municipal, evento que é integrado na Feira do Livro da Cidade do Funchal.


05 abril 2011

Revista Margem sobre António Aragão


De acordo com o Dr. Nelson Veríssimo, Professor de História e responsável editorial, a Revista Margem sobre António Aragão será lançada pela Câmara Municipal do Funchal durante a próxima Feira do Livro desta cidade, que terá início a 20 de Maio de 2011, sendo que o respectivo evento terá lugar no Salão Nobre do Teatro Municipal, em data e hora ainda a anunciar pela imprensa.


24 março 2011

«A contribuição absolutamente decisiva de António Aragão para a Poesia Experimental»



Carta de agradecimento à família de António Aragão (Marcos Aragão Correia e Estela Teixeira Da Fonte), da parte dos organizadores e editores da Antologia da Poesia Experimental Portuguesa Anos 60 - Anos 80, nomeadamente Carlos Mendes de Sousa e Eunice Ribeiro (organizadores) e Angelus Novus (editora), Antologia publicada em 2004 como “Letras Portuguesas - Série Maior”, com o patrocínio do Ministério da Cultura e do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, onde «António Aragão teve direito a um destaque proporcional ao seu papel histórico na Poesia Experimental».

09 março 2011

Breves sobre António Aragão


Capa do catálogo-antologia "Concreta. Experimental. Visual" (1989),
com um poema visual de António Aragão de 1963.



Poesia Experimental Portuguesa
na Colecção da Fundação de Serralves



23 de Fevereiro a 16 de Abril de 2011 - BIBLIOTECA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM

«A partir de meados da década de 60, um grupo de artistas e poetas portugueses configuram, a partir da Poesia Visual, um momento de ruptura que redefine os conceitos de texto e de objecto artístico, fazendo coincidir um discurso poético com um discurso político e com a elaboração conceptual do espaço e dos objectos como transformadores da percepção e da sociabilidade.

A presente exposição recupera e apresenta obras paradigmáticas desta intervenção experimental, realizada entre a década de 60 e a década de 80. Entre outros autores serão apresentadas obras de: Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana.»

Comissariado: João Fernandes.








Fernando Aguiar na Madeira


Fernando Aguiar inaugurou no dia 4 de Março a sua primeira exposição na Madeira (“Art actions again“), a qual foi acompanhada pela sua performance “Poesia sonora LXXXVIII”. Fernando Aguiar é, na actualidade, um dos artistas mais activos da Poesia Experimental Portuguesa, sendo um admirador e grande amigo de António Aragão. A sua presença na Madeira deve-se à Galeria dos Prazeres, após sugestão de Marcos Aragão Correia.




Documentário "A História Soviética"


30 janeiro 2011

Carta de Jorge de Sena para António Aragão, datada de 12 de Fevereiro de 1971

Carta de Jorge de Sena para António Aragão, datada de 12 de Fevereiro de 1971 (originais reproduzidos SEM edição):








Carta de Jorge de Sena para António Aragão, datada de 12 de Fevereiro de 1971 (originais reproduzidos COM edição de exposição para mais fácil leitura):




19 janeiro 2011

Câmara Municipal do Funchal prepara lançamento da Revista Margem sobre António Aragão

António Aragão: a revista dedicada a este saudoso vulto da Cultura já está em fase gráfica. Fotografia Arquivo DIÁRIO DE NOTÍCIAS Madeira



Notícia CMF mantem 'Margem'
A CMF ainda não tem data para o lançamento. A revista é para ter continuidade

in Diário de Notícias Madeira, de 16 de Janeiro de 2011


Foi o último projecto editorial de Maria Aurora Homem, enquanto a conhecida escritora e apresentadora televisiva esteve à frente da revista 'Margem 2', editada pela Câmara Municipal do Funchal: dedicar um número temático da publicação a António Aragão, o artista, escritor e investigador que marcou a cena cultural da Região e não só, durante décadas. A publicação tem sido adiada, mas não abandonada. Só não há ainda data marcada para o lançamento, mas pressupõe-se que será para breve, embora possa ainda ter de aguardar até à próxima Feira do Livro do Funchal.

A coordenação desta edição foi entregue ao historiador e académico Nelson Veríssimo, que conseguiu reunir um bom leque de colaboradores para este objectivo. Conforme recorda o próprio, tratava-se de um pedido pessoal de Maria Aurora, que, à data, já se encontrava doente. À força dos propósitos da mesma, somava-se a fragilidade da sua condição e era, pois, quase impossível recusar. Além do mais, a intenção era de cariz importante: homenagear e relembrar um dos vultos mais marcantes da Cultura da nossa terra.

Assim sendo, Nelson Veríssimo pôs mãos à obra. Nesta 'Margem 2' colaboram, além do coordenador (que aborda a faceta de historiador de António Aragão), nomes como Jorge Valdemar Guerra, Élvio Sousa, Ana Isabel Moniz, Thierry Proença dos Santos, Lénia Serrão, Helena Rebelo, Leonor Martins Coelho, Ana Hatherly, Fátima Pitta Dionísio, Rui Carita, Isabel Santa Clara, António Rodrigues, Roberto Merino e José de Sainz-Trueva. Entre os muitos académicos da Universidade da Madeira e não só, que colaboram neste número, os temas abordados são muitos, desde o pioneirismo na arqueologia madeirense à análise dos seus textos, desde a defesa do património cultural às opções linguísticas do autor, desde o experimentalismo como expressão literária à natureza da sua pintura e desenho. Enfim, diversas facetas de um homem ecléctico. São ainda incluídos dois inéditos de António Aragão.

Margem deve continuar
A revista 'Margem', assume Teresa Brazão, directora do Departamento de Cultura da CMF, vivia muito do empenho e da marca pessoal de Maria Aurora. Agora, depois do seu falecimento, a continuidade da revista está a ser repensada, mas "noutros moldes", que por enquanto ainda são uma incógnita. Em certos círculos, tem-se mesmo comentado a hipótese da extinção da publicação, mas Teresa Brazão diz que não gostaria de deixar cair a revista: "Acho que seria uma pena. Vamos fazer o possível para reestruturar a 'Margem' em outros moldes, porque estas coisas têm muito a ver com quem as organiza... E não podemos continuar a fazer a revista exactamente como a Maria Aurora a fazia", admite. Reafirma, porém, o seu propósito de que seria lamentável deixar "morrer" este projecto.




http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/245290/5-sentidos/245341-cmf-mantem-margem

09 dezembro 2010

António Aragão - Recordação dos monstros


"Talvez possa ser em part-time"
António Aragão
Técnica mista 50cmx65cm 1992



Recordação dos monstros, última série de pintura da autoria de António Aragão, que foi exposta mais recentemente pela Galeria dos Prazeres, no primeiro trimestre do corrente ano de 2010.





«Eu penso que se o Diabo não existe, e que em vez foi o homem que o criou, então ele criou-o à sua imagem e semelhança.»,

Fyodor Dostoevsky.

16 novembro 2010

Manuscrito de António Aragão editado em 2011

Notícia "Manuscrito de António Aragão editado em 2011"
in Jornal da Madeira, secção Cultura, 16 Novembro 2010

«O manuscrito sobre “Machico: Etnografia e Folclore” (1972), de António Aragão Mendes Correia, e recentemente mostrado ao público no V Fórum de Escritores da Madeira, será editado com a chancela da “Sete Dias, Seis Noites”, em colaboração com a Associação de Escritores da Madeira, divulgou o presidente da AEM, Octaviano Correia.
A edição da obra contará com introdução de Alexandra Nepomuceno, que tem investigado o trabalho de António Aragão. O manuscrito está na posse do seu avô, Rui Nepomuceno. A propósito, a jovem fez uma apresentação no Encontro de Escritores, realizado no passado fim-de-semana, em Santa Cruz, sobre “O Olhar da Memória (Sobre Recolhas de António Aragão)”.
Segundo Octaviano Correia, a publicação em livro vai acontecer durante o ano de 2011. ».

Poesia experimental - António Aragão


Dois quadros de poesia experimetal, da autoria de António Aragão, que integram a colecção da Fundação de Serralves, Portugal.

29 outubro 2010

António Aragão - Pintura de 1946


Pintura a óleo da autoria de António Aragão, datada de 23 de Julho de 1946.
Colecção particular de Rui Nepomuceno.
Fotografia da autoria de Rui Camacho.

António Aragão - Mercado Municipal de Santa Cruz (Madeira)




Baixos–relevos, 2 painéis em cerâmica policroma, alusivos á faina marítima e à actividade agrícola, Mercado Municipal de Santa Cruz, Madeira, 1962, autoria de António Aragão.
Fotografias da autoria de Rui Camacho.

19 outubro 2010

Monumento Padrão das Descobertas (Cidade do Porto Santo), de António Aragão




Monumento Padrão das Descobertas, Porto Santo (Madeira), da autoria de António Aragão


De secção quadrangular e imponente, o "Pau de Sabão", como é popularmente conhecido, tem em cada uma das faces relevos alusivos aos descobrimentos henriquinos. Da autoria de António Aragão, o Padrão das Descobertas fica situado na Alameda do Infante e foi inaugurado a 28 de Agosto de 1960.
(Em http://www.cm-portosanto.com/pages/homepage.asp, Porto Santo - Cultura - Monumentos).

10 outubro 2010

António Aragão - Arqueologia madeirense na Universidade de Lisboa





“O arqueólogo madeirense Élvio Sousa foi convidado a participar no próximo dia 7, segunda-feira, no ‘Memórias, Discursos e Práticas Sociais’, um seminário promovido pelo Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com sessões semanais destinadas a todos os interessados e em especial aos estudantes e investigadores de História Medieval.

Élvio Sousa vai em representação CEAM - Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e vai fazer uma apresentação intitulada ‘Ilhas de Arqueologia. O Quotidiano e a Civilização Material na Madeira e nos Açores (sécs. XV-XVIII)’, onde aborda sobretudo a arqueologia madeirense, em especial a evolução da investigação em Santa Cruz e no Funchal. A comunicação é parte do trabalho que o investigador está a realizar para a sua tese de doutoramento, que é mais abrangente e dedicada à Arqueologia da Madeira e dos Açores e que deve entregar em Abril de 2011.

Segundo o especialista, houve um trabalho pioneiro em Santa Cruz com a intervenção nas ruínas do Convento da Piedade por parte de António Aragão e o Funchal destacou-se também pelos muitos acontecimentos pautados por achados ocasionais que despertaram o interesse das elites intelectuais, havendo mesmo a sugestão de criação de um Museu Arqueológico no início do século XX, contou. “O que muita gente não sabe, particularmente em Lisboa, é que a arqueologia começou na Madeira muito prematuramente também”. Segundo o seu trabalho, nos anos 60 já havia e, de uma forma já tecnicamente feita, foi iniciada por D. António Aragão na cidade de Santa Cruz, na ruínas do referido convento. Em termos de escavações, há registos no séc. XIX nas Ilhas Selvagens e em Machico. “É uma informação que é muito importante não só para a Madeira, mas para a própria Faculdade porque os métodos que foram adoptados, com a preocupação técnica que foi tida em conta, é bastante para explicar o nascimento da arqueologia em Portugal e que a Madeira foi importante, tal como foram os Açores na mesma altura, mas com outra pessoa”, justificou.
O Forte de São José, a Quinta dos Padres, o Solar Dona Mécia e a Capela da Esperança são exemplos que vai levar a Lisboa.”

Diário de Notícias Madeira, 5 de Junho de 2010.

(Em http://ceam.pt/?p=2158).

27 junho 2010

Galeria dos Prazeres - Agradecimento


"Sem saber do marketing exemplar"
António Aragão
Técnica mista 65cmx50cm 1992


A família de António Aragão, em especial Marcos Aragão Correia e Estela Mendes Correia, respectivamente filho e esposa de António Aragão, desejam agradecer publicamente à Galeria dos Prazeres, em especial à Dra. Patrícia Sumares e ao Dr. Guilherme de Nóbrega, a excelente organização da exposição “Os monstros”, de António Aragão, que decorreu nesta Galeria de Arte nos meses de Fevereiro e Março de 2010.

Descobrir um poeta... por António Aragão


«Descobrir um poeta é encontrar uma alma e uma época. É estanho e bom. Mas se esse poeta surge do passado longínquo rodeado de mistério e lenda, sua alma reaparece como uma flor desbotada que retoma viço e cor e a época oferece-se com um viver mais perto que se acusa.
Descobrir um poeta é tocar um homem. Porém, um homem ímpar no seu tempo, um ser total, sem sofismas nem fingimentos – umas mãos abertas a todos os ventos interiores.»

António Aragão, citado pela Biblioteca Municipal do Funchal (in http://bmfunchal.blogs.sapo.pt/19865.html).

Património imaterial


'Património Imaterial' desvenda tradições

'Estamos a dar às questões do património imaterial uma dimensão que geralmente nos passa um pouco despercebida a todos, e que neste caso passa por um conjunto de tradições, algumas das quais documentadas por fotografias, outras registadas em gravações', explicou ontem o secretário regional da Educação e Cultura, Francisco Fernandes, a propósito da exposição ontem inaugurada na Sala dos Arcos do Colégio dos Jesuítas (Universidade da Madeira).
A mostra, da responsabilidade da Direcção Regional dos Assuntos Culturais, baseia-se em recolhas feitas nos anos 70 por Artur Andrade e António Aragão, que estão neste momento a ser transcritas e digitalizadas, a partir dos originais em fita magnética, numa parceria entre a DRAC e a Direcção Regional de Educação (é o Departamento de Tecnologias Educativas que está a efectuar a transcrição).
Na mostra, montada com recurso a tecnologia multimédia, podem ver-se também fotografias do espólio de Pereira da Costa e Freitas Branco, documentando múltiplas práticas tradicionais. Mas também há projecção de silhuetas nas paredes brancas, de vídeos e a possibilidade de ouvir, com auscultadores, as entrevistas realizadas a populares residentes no meio rural, nas quais os mesmos falam das práticas tradicionais ainda existentes e também de algumas que entretanto já tinham desaparecido. Transcrições de extractos dessas conversas estão também inscritas em faixas brancas que atravessam o chão e as paredes.
'Património Imaterial - Recolhas dos Anos 70', a exposição que ficará patente ao público até 14 de Maio, é assim um modo de utilizar as modernas tecnologias 'para passar para as gerações seguintes aquilo que antes só se passava pela via oral (...)', acrescentou Francisco Fernandes, aproveitando para sublinhar o carácter de homenagem àqueles que recolheram e preservaram o cancioneiro tradicional e outros aspectos.

in Diário de Notícias Madeira, 17 de Abril de 2010 (http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/193570/5-sentidos/202289-patrimonio-imaterial-desvenda-tradicoes).

Relembrando... Peça de Teatro Desastre Nú


Peça de teatro 'Desastre Nu' tem cariz interventivo

Um olhar crítico sobre a sociedade é a proposta de 'Desastre Nu', de António Aragão, que a Contigo Teatro estreia no próximo dia 14 de Novembro, sexta-feira, às 21 horas, no auditório do Centro das Artes - Casa das Mudas, na Calheta.
'Trata-se do único texto escrito para teatro por António Aragão e é um espectáculo que, penso, irá permitir a reflexão sobre a condição humana', começou por dizer Maria José Costa, responsável da Contigo Teatro, da qual um dos fundadores foi o saudoso Carlos Varela.
'Neste espaço [auditório do Centro das Artes], serão denunciadas, digamos, imperfeições do ser humano e acho que será uma tomada de consciência para todos nós', acrescentou.
Não é por acaso que a acção de 'Desastre Nu' decorre numa lixeira: 'Serve para demonstrar como a humanidade cheira mal, porque o seu comportamento não é exemplar', explicou a encenadora do espectáculo.
Reconhecendo ser 'uma peça muito interventiva', Maria José Costa aludiu à estreia da companhia no Centro das Artes: 'Ficámos muito gratos pelo convite para virmos para aqui e era o espaço que escolheríamos para esta peça, mas como fomos convidados, agradecemos'.
O elenco de 'Desastre Nu' envolve oito actores, com alguns a desempenharem mais do que um personagem, para além de um grupo de alunos da Escola Básica e Secundária da Calheta.
Vítor Balanco, com 16 anos, é um dos estudantes desse estabelecimento de ensino e está a encarar a participação na peça como uma aliciante experiência: 'Acho que quer a mim quer aos meus colegas irá permitir conhecer o trabalho da Contigo Teatro, para além de aprendermos mais sobre esta arte, já que fazemos parte do núcleo cénico da nossa escola e estamos satisfeitos com o convite', concluiu o jovem.



in Diário de Notícias Madeira, 10 de Novembro de 2008 (http://www.dnoticias.pt/impressa/diario/44935/5-sentidos/98573-peca-de-teatro-desastre-nu-tem-cariz-interventivo).

28 maio 2010

Revista Margem

O próximo número da Margem, revista de Cultura da Câmara Municipal do Funchal, a sair no final do corrente ano, será inteiramente dedicado a António Aragão, e terá a organização editorial a cargo do Dr. Nelson Veríssimo, Professor de História da Universidade da Madeira.

04 maio 2010

Carta de Jorge de Sena para António Aragão, de 7 de Abril de 1970




Notícia da Agência Lusa, de 11 de Agosto de 2008


Madeira: Faleceu António Aragão, grande vulto da cultura do século XX

Funchal, 11 Ago (LUSA) - O poeta, historiador, pintor e escultor madeirense, António Manuel de Sousa Aragão, de 86 anos, faleceu hoje, no Funchal, vítima de doença.

Lusa
19:37 Segunda-feira, 11 de Agosto de 2008

Funchal, 11 Ago (LUSA) - O poeta, historiador, pintor e escultor madeirense, António Manuel de Sousa Aragão, de 86 anos, faleceu hoje, no Funchal, vítima de doença.

António Aragão distinguiu-se em várias áreas da cultura nacional e regional, tendo-se licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade Clássica de Lisboa e em Arquivismo e Biblioteconomia pela Universidade de Coimbra.

Estagiou em França e na Itália, em etnografia, museologia e restauro de obras de arte e, como pintor, expôs em Barcelona e Londres, e participou em experiências vanguardistas em Inglaterra, Brasil e Itália.

O historiador Rui Carita recordou-o à Agência Lusa como "um grande amigo e uma das grandes figuras da cultura portuguesa do século XX".

Com "Poema Primeiro", "Folhemas 1,2,3 e 4", "Mais Exactamente P(r)o(bl)emas", "Os Bancos e Metanemas" "foi um dos grandes poetas da década de 60".

António Aragão experimentou também a ficção - "Um Buraco na Boca" - e a dramaturgia - "Desastre Nu" - e deixou também legado na escultura.

"É dele, por exemplo, o motivo da fachada da Escola Francisco Franco, tendo deixado ainda magníficas cerâmicas - isto para além de ter sido um grande historiador", recorda Rui Carita, que salientou igualmente "o seu grande trabalho como director do Arquivo Regional da Madeira, na década de setenta".

LAR.

Lusa/fim

http://www.rtp.pt/noticias/cultura/faleceu-antonio-aragao-grande-vulto-da-cultura-do-seculo-xx_n166794